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.: Shawn Mendes lança o aguardado terceiro álbum de estúdio

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O cantor e compositor Shawn Mendes acaba de lançar o seu aguardado terceiro álbum. O novo trabalho auto-intitulado chega após “Illuminate”, álbum duplo de platina, lançado em 2016, que gerou três singles no Top 10, incluindo o hit #1 "There’s Nothing Holdin’ Me Back", e "Handwritten" de 2014, que incluiu o single "Stitches", sete vezes platina e hit no quadro da Billboard Top 200. 

NME definiu “Shawn Mendes: The Album" como uma nova, ousada e brilhante direção", enquanto a Billboard destacou que o álbum transita "para um mundo mais maduro e brilhante de produção e composições pungentes".

Em antecipação ao álbum, Shawn lançou o hit de verão “Nervous” na quarta-feira, definido pela Billboard como uma “festa alegre”. A faixa, coescrita por Julia Michaels, segue as músicas lançadas anteriormente: “In My Blood”, “Lost in Japan”, "Youth", que conta  com a participação de Khalid, e "Where Were You In the Morning", que traz solos de guitarra de John Mayer.

Entre as faixas do álbum, estão os hits “In My Blood” e “Lost in Japan”, que foram lançados com ótimas críticas e subiram rapidamente para os lugares #1 e #2 no gráfico geral do iTunes nos EUA, e no Top 5 do iTunes em 50 países. Também ocupou os lugares #1 e #2 na playlist New Music Friday, do Spotify."In My Blood"é atualmente Top 10 na Pop Radio e Top 20 na Billboard Hot 100. O álbum ainda conta com a recém-lançada "Nervous", "Fallin 'All In You", coescrita por Ed Sheeran, "Particular Taste", coescrita por Ryan Tedder (vocalista do One Republic) e "Like To Be You", com Julia Michaels que coescreveu a música, que também traz solo de guitarra de John Mayer, produtor da faixa.

No último final de semana, Shawn prestou uma homenagem às vítimas do Texas durante o Billboard Music Awards de 2018, com uma performance emocionante de "Youth", com Khalid e o coral da escola Marjory Stoneman Douglas High School Show Choir. Essa foi a segunda apresentação do cantor na noite; ele também fez uma performance incrível de "In My Blood" no início da premiação. Shawn também apareceu no programa The Ellen DeGeneres Show e está programado para se apresentar no Today Show Citi Concert Series, no dia 1º de junho, e depois estará por uma semana inteira no programa The Late Late Show com James Corden, de 4 a 7 de junho.

No início deste mês, Shawn anunciou sua terceira turnê mundial. “Shawn Mendes: The Tour” acontecerá com 56 datas em toda a América do Norte, Reino Unido e Europa. E terá início no dia 7 de março de 2019, em Amsterdã. Os ingressos para as etapas norte-americanas e europeia da turnê já estão disponíveis para compra.


.: "Shaun, o Carneiro" estreia nova temporada na TV Cultura

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Nesta segunda-feira, dia 28 de maio, a TV Cultura dá início a uma nova temporada de"Shaun, o Carneiro", premiada animação britânica produzida em stop-motion. Spin-off da franquia Wallace e Gromit, o programa infantil conta a história de um carneiro muito inteligente que é líder de rebanho em uma fazenda. A série é marcada por sua característica de comédia silenciosa, não apresentando diálogos nem mesmo entre personagens humanos. Com episódios inéditos, a atração vai ao ar na emissora pública de segunda a sexta-feira, às 18h05, com horário alternativo aos sábados, às 17h45.

.: Penélope Nova faz sucesso com P&Ponto na internet

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Após passar anos longe da TV, a conselheira sexual Penélope Nova voltou para matar as saudades dos fãs. Diferente dos outros anos, dessa vez o Youtube, foi o meio escolhido para o P&Ponto, programa de conselhos sexuais na internet.

O projeto que mantém o mesmo formato do antigo, estreou no dia oito de maio, com exibições de terça-feira, ao vivo. A ideia de voltar com um programa, surgiu de uma antiga parceria com a loja, Aquelas Coisas, especializada na comercialização de produtos eróticos.

Como de costume, Penélope, tem atraído milhões de visualizações, o canal já tem mais de 75 mil inscritos e o que mais tem chamado atenção do público é a sinceridade da apresentadora, que vem dividindo com todos sua vida particular e o que faz quando está sozinha e quer relaxar.

Assim como nos tempos de MTV, os fãs podem participar ao vivo ligando ou enviando perguntas através da página exclusiva do programa: aquelascoisas.com.br/penelope. Além do conteúdo ao vivo às terças, o canal tem publicado conteúdos inéditos às quintas e sábados, além de entrevistas com famosos, possíveis anônimos e matérias de comportamento.





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.: Crônica: Quando se "pega bode" do outro, por Mary Ellen Farias dos Santos

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Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em maio de 2018


Não há nada pior na vida do que pegar bode de algo ou alguém. Se é de outra pessoa, normalmente, é recíproco. Há quem insista em incutir tal sentimento e com grande empenho. Situação desgastante e que somente afasta. Seja ao pressionar o outro em busca de aceitação instantânea ou aquele que sempre está de cara amarrada. Assim, m
anter distância é a solução.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: 
@maryellenfsm

.: Rashid apresenta seu novo álbum “Crise” no Sesc Vila Mariana

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No dia 08 de junho, sexta-feira, às 21h, o teatro do Sesc Vila Mariana recebe o rapper Rashid, que lançou recentemente o álbum “Crise”, com 10 faixas, incluindo “Bilhete 2.0”, “Se tudo der errado amanhã” e “Estereótipo”. Ingressos à venda no Portal Sesc SP, a partir das 16h30 do dia 29 de maio. Nas bilheterias do Sesc, as vendas começam às 17h30 do dia 30.

Neste novo CD, Rashid traz a narrativa de crises pessoais e políticas, contestando e manifestando em forma de rimas originadas na periferia, mas que falam para o mundo todo.

Das 10 faixas, oito fazem parte de seu projeto “Em construção”, proposta em que lança mês a mês, um single acompanhado de vídeo. Graças a esta proposta, os números de alcance, seguidores e compartilhamentos se multiplicam e crescem a cada lançamento.

Michel Dias Costa, famoso por seu apelido Rashid, nasceu na periferia da Zona Norte de São Paulo. É reconhecido no Brasil e internacionalmente desde que ingressou no mundo do rap nacional atendendo como Moska, no ano de 2006. Em 2016 lançou seu primeiro álbum de estúdio, “A Coragem da Luz”. Completou em 2017, uma década de carreira, narrando histórias de um homem negro diante a desigualdade.

Discografia:
Hora de Acordar (EP), 2010
Dádiva e Dívida (Mixtape), 2011
Que Assim Seja (Mixtape), 2012
Confundindo Sábios (Mixtape), 2013
Seis Sons (EP com Kamau), 2014
A Coragem da Luz, 2016
CRISE, 2018
Programação: sescsp.org.br

Serviço:
Rashid
Lançamento do CD “Crise”
Dia 08 de maio, sexta-feira, às 21 horas
Local: Teatro (capacidade: 600 lugares)
Duração: 60 minutos
Não recomendado para menores de 12 anos
Venda de ingresso online a partir de 29/05, às 16h e nas bilheterias a partir de 30/05, às 17h30.  Limitado a dois ingressos por pessoa.
Ingresso: R$ 30,00 (inteira) l R$ 15,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) l R$ 09,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena).
Bilheteria: Terça a sexta-feira, das 9h às 21h30; sábado, das 10h às 21h; domingo e feriado, das 10h às 18h30 (ingressos à venda em todas as unidades do Sesc).
Horário de funcionamento da Unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30; sábado, das 9h às 21h; e domingo e feriado, das 9h às 18h30.
Central de Atendimento (Piso Superior – Torre A): Terça a sexta-feira, das 9h às 20h30; sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30.
Estacionamento: R$ 5,50 a primeira hora + R$ 2,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 12 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (outros). 130 vagas.

Sesc Vila Mariana
Rua Pelotas, 141, São Paulo - SP
Informações: 5080-3000
sescsp.org.br
Facebook, Twitter e Instagram: /sescvilamariana

#DOM06: "A graça da profissão é a gente fazer o que a gente não é"

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Giovanna Antonelli, protagonista da nova novela da Globo, "Segundo Sol", comentou a polêmica racial envolvendo a trama, que foi acusada de ter um elenco majoritariamente branco em uma história que se passa na Bahia. 

"A graça da profissão é a gente fazer o que a gente não é. Hoje, ali, vivendo na Bahia, fazendo um personagem baiano, todos que estão participando se sentiram tão baianos quanto um baiano e os admirando profundamente", afirma a atriz. 

"Eu, como artista, ficaria muito triste de um dia não poder interpretar uma índia, por exemplo, porque eu não sou uma e não posso me caracterizar para aquilo", disse ela, sobre a patrulha do falso moralismo que transcende dos assuntos da TV para a falta de tolerância na vida real. A entrevista foi ao ar no programa "TV Fama", da RedeTV!.

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Daniel Bydlowski, premiado
Com o filme Bullies, o cineasta brasileiro Daniel Bydlowski levou o prêmio na categoria de produções para família, do renomado Festival de Cinema de Newport Beach. Na 19º edição do evento, que incentiva o cinema clássico e contemporâneo, Bydlowski se destacou entre 2.500 filmes analisados e concorreu ao prêmio com 350 filmes, de 58 países, segundo dados apresentados no jornal Los Angeles Time. "Bullies" alerta a sociedade sobre uma das formas de violência que mais cresce no mundo, o bullying. A intenção com o curta é incentivar a educação para diminuir este tipo de agressão nas escolas.

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Fábio de Melo e a fama de galã
"Meu público é muito feminino. Quando entro nas estatísticas do meu Instagram, 80% são mulheres", disse o Padre Fábio de Melo em entrevista ao TV Fama. "Meu discurso como padre é naturalmente atraente para o público feminino, eu falo com mais ternura. Os homens que se aproximam querem tirar uma foto para dar para tia, para mãe", explica.

A respeito das redes sociais, o sacerdote confessa ainda que as mensagens compartilhadas se tornaram parte de sua rotina: "Aquilo que eu sou em casa, tenho sido também na internet"Diagnosticado com síndrome do pânico em 2015, o religioso alerta sobre a importância da saúde emocional e física andarem juntas e afirma que desde a última crise tenta administrar melhor sua vida. "Não posso dizer que estou curado porque de vez em quando ele (pânico) se manifesta, então tenho que tomar cuidado", compartilha.

Após realizar o cerimônia religiosa que uniu Lexa e Guimê, o padre deixa seu conselho sobre filhos para os recém-casados. "É melhor o casal viver primeiro a experiência de ser marido e mulher e depois começar a multiplicar".

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Hambúrguer cinematográfico
Você já imaginou comer um hamburguer premium dentro de um presídio e servido por graçons vestidos de presidiários e ainda correr o risco de parar na caderia eletrécia caso queira, e não conseguir, cumprir o desafio de comher o Killer Buuger (400 gramas de carne) em oito minutos? Pois esta é a proposta do novo Killer Burger, recém-inaugurado na região da Granja Viana, em São Paulo.

Com um ambiente temático que oferece uma experiência quase turística, a casa tem um clima nova-iorquino percebido de longe, na fachada, que conta com uma escada de incêndio externa típica dos edifícios de Manhattan, que já serviram de palco para invasões, fugas e perseguições cinematográficas.

O ambiente interno é o de uma antiga prisão reformada, com garçons caracterizados como presidiários e até uma cadeira elétrica com pena às avessas, pois para lá serão enviados quem não conseguir cometer a transgressão da gula.

Inspirado nos mais famosos nomes do crime e do terror, o cardápio do Killer Burger conta com ingredientes superpremium e cheio de referências à gastronomia de rua americana. O Jason Burger, inspirado no Jason Voorhees do filme "Sexta-feira 13"; o Tradicional Joe Burger, inspirado no serial killer Joe Metheny; além de pratos e acompanhamentos como as Jack Ribs, inspiradas no Jack Estripador; e as Mortal Fries (R$ 19,90), estão entre as opções.

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“Nos bastidores nem se falam”, dedura Mariano
“Nossa amizade de longa data ajudou muito nisso, porque a gente vê muitas duplas que na TV têm uma relação, mas nos bastidores nem se falam. Eu e o ‘Frango’ (apelido que deu ao Munhoz), a gente consegue entrar numa sala, discutir feio, quebrar tudo, sair dali e falar 'vamos tomar uma cerveja?', como se nada tivesse acontecido. Discutimos só coisas profissionais e nos respeitamos muito”, conta Mariano, da dupla com Munhoz, durante entrevista no programa "Luciana By Night", apresentado por Luciana Gimenez, na Rede TV!.

Conhecidos principalmente pelo single "Camaro Amarelo", os sertanejos relembram grandes momentos ao longo de seus dez anos no meio musical e falam sobre a importância do hit para alavancar a popularidade da dupla. “Ganhamos em 2010 o quadro 'Garagem do Faustão' e foi muito importante para nós. Tínhamos um alicerce muito bom em Campo Grande, no interior de São Paulo também e em 2012 veio a música, que foi um divisor de águas”, explica Mariano, revelando ainda que precisaram comprar o famoso carro tempos depois: “A gente chegava nos lugares e as pessoas falavam: 'cadê o Camaro?' Aí compramos um para o escritório e depois o Munhoz comprou outro para ele”

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"Joalheria", a palavra mais difícil

Jornalista correspondente no Brasil, Shannon Sims está morando no país há aproximadamente três meses e já se destacou nas conversas dos brasileiros no Twitter. Em uma sequência de Tweets publicada na última semana, ela conta a dificuldade de aprender a língua portuguesa e lista algumas das palavras mais difíceis de se pronunciar.


No ranking feito por ela, "joalheria" está em primeiro lugar, seguida por "cabeleireiro", "caminhoneiros", "dedetização" e "pães". Na sequência de Tweets, ela conta histórias que já viveu no Brasil enquanto aprende a falar português e interage com brasileiros que tentam ensiná-la outras palavras difíceis.

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Obras inéditas de Ferreira Gullar são apresentadas em exposição
"As coisas na vida acontecem por acaso. Eu embarco nelas ou não", escreveu certa vez o poeta Ferreira Gullar. Os relevos, nascidos do acaso, habitavam um universo particular do artista. 

A beleza e o colorido das obras que criou encantam o olhar: há um surpreendente contorcionismo de verso e reverso que emerge das formas. São esses os trabalhos que o público poderá conferir em "Relevos", exposição organizada pela Dan Galeria em parceria com a UQ! Editions, entre 9 de junho e 14 de julho.

A mostra dá continuidade ao lançamento de "A Revelação do Avesso", livro de arte de edição limitada lançado em 2014, no mesmo espaço. A obra trazia 60 relevos, de três exemplares cada, reproduzidos em aço e acompanhados de um livro com poemas do próprio Gullar. A edição esgotou-se rapidamente. O autor do "Manifesto Neoconcreto" (1959), que lançou as obras de Lygia Clark e Helio Oiticica, estava aos 84 anos de idade, na plenitude do viço e do frescor criativo. Agora os originais em papel destes 60 relevos, nunca mostrados antes, são apresentados pela primeira vez.

As colagens em relevo de Gullar nasceram, de fato, do acaso. Segundo o próprio autor, ele já os fazia há tempos. Divertia-se em meio ao processo de escolhas de cores e surpreendia-se com as formas inesperadas que surgiam enquanto recortava o papel. Em determinado dia, colocou os recortes sobre um desenho para em seguida colá-los. A cena foi interrompida por seu gato, que estapeou abruptamente as folhas de papel, desarrumando os recortes. "Colei-os tal como estavam: disso resultou que o desenho era a ordem e os recortes coloridos, a desordem", escreveu no texto de "A Revelação do Avesso".

Poeta e crítico, Gullar nunca deixou de ser artista - à sua maneira, como ele explica no mesmo texto: "Eles me convenceram, alegando que não importava se eu sou ou não artista plástico; importava é que as colagens em relevo eram bonitas e originais. Tomei-me de entusiasmo e continuei a produzir estas colagens em relevo, que me divertem muito. Se são arte ou não, pouco importa, já que não me pretendo artista mesmo".

Lançada pela UQ!, editora de Leonel Kaz e Lucia Bertazzo, a edição, hoje, é considerada uma raridade entre colecionadores e entusiastas da arte. "Gullar era ético, estético, poético... e muito divertido. Não economizava nada, nem em integridade, nem em gestos ou palavras com que a expressamos. Ele dizia que 'a vida não basta', por isso precisava ser reinventada a cada dia. Dizia também que a criação vinha de um espanto. E do entusiasmo que colocava em tudo. Estes relevos, nascidos do entusiasmo e do acaso, são aqui apresentados como o que são: marcas significativas para a história da arte brasileira", pontua o editor. A Dan Galeria fica na rua Estados Unidos, 1638, em São Paulo.

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"Vivo Pra Você Morrer, Morro Pra Você Viver"
Dando continuidade ao seu calendário anual de exposições, nesse mês de maio, a partir do dia 4 de junho, a OMA Galeria abre a exposição "Vivo Pra Você Morrer, Morro Pra Você Viver" do artista carioca Rodrigo Calixto, sua primeira exposição individual.

As obras trazem algumas marcas de um período peculiar de sua vida, em 2015 um diagnostico de leucemia causou grande impacto em sua vida e produção. Durante o período de tratamento o artista aprofundou sua pesquisa em questões da dialética entre vida e morte, "desde que sai do hospital as pessoas vêm com frequência o quanto eu abordo esse tema, porem sob uma perspectiva diferente do habitual, pois falar da morte não me causa medo ou receio, o caminho que eu escolhi foi de ritualizar vida e morte", Calixto cria uma reciprocidade entre ambos os extremos.

Tema atente em sua obra, para essa mostra o artista apresentará seis trabalhos inéditos, frutos de um processo de experimentação ao qual se utiliza do fogo como elemento transformador, que ao tocar a madeira atribui um novo resultado estético, criando atritos entre forças conflitantes: criação e destruição. O tema surgiu de uma aproximação reflexiva ao mito de Eros e Thanatus, que trazem em seu ímpeto, desejos que movem pessoas, a partir de tais conceitos o artista faz uma reflexão minuciosa sobre materialidade e elementos sensoriais como luz e som. Na OMA Galeria, de terça a sexta-feira, das 12h às 19h, e aos sábados, das 10h às 15h, na rua Carlos Gomes, 69. Centro - São Bernardo do Campo.

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Violência contra a mulher na literatura
Inspirada em situações reais e em vivências de amigas, a carioca Fabiane Alheira lança seu primeiro livro, “O Homem que Mandava Flores”, no Rio e em Portugal. A história de ficção, recheada de misticismo, coincidências, sexo, mulheres, violência moral e crime, inicia em Madri, passa pela Capadócia, Brighton, Londres, Rio de janeiro, Indonésia e Tailândia e narra a relação entre Emma e Luc: ela, uma mulher independente que trabalha numa galeria de arte, e ele, um charmoso sedutor.

“Muito se fala hoje de assédio e abuso sexual. 'O Homem que Mandava Flores' vai além, colocando em pauta a vulnerabilidade da mulher diante da manipulação masculina e da toxicidade de relacionamentos que podem se perpetuar indefinidamente. Trata da temática sobre a manipulação e relacionamentos com sociopatas, onde empatia é algo que não existe, em que a busca pelo poder e desejo não tem limite. Será que você nunca participou desse jogo?”, questiona a autora.

Formada em Direito, Nutrição e mestre em Ciência dos Alimentos, Fabiane decidiu contar um pouco de suas experiências depois de uma conversa de bar, quando sua vida tinha virado de cabeça para baixo. “Foi uma catarse. Voltei para casa e comecei a escrever as primeiras linhas com o objetivo de mostrar que é muito fácil, sempre, julgar o outro quando não sente a sua dor. O intuito inicial era esse, mas no desenrolar eu acabei tomando gosto pela forma como a história estava sendo contada e permiti que a fantasia conduzisse a trama, não me sentindo mais presa aos fatos, nem à minha realidade”, conta a autora que levou dez meses com temporadas em várias cidades até conseguir dar o ponto final na trama. 

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“Crianças não são culpadas”, diz Diego Hypólito
O medalhista olímpico Diego Hypólito foi ao programa "Melhor da Tarde", da Band. Além de relembrar alguns momentos marcantes de sua carreira, o atleta, mais uma vez, abriu o jogo e falou sobre o bullying e assédio que sofreu durante a infância nos centros de treinamento esportivos.

Logo no início do bate-papo, Diego aproveitou para reforçar a importância de denunciar e principalmente a dificuldade de se fazer isso. “Crianças não são culpadas”, pontua o atleta, que prossegue: “O esporte é muito importante, mas o mais importante é a formação das crianças”.

No decorrer da conversa, ao ser questionado pela apresentadora Cátia Fonseca sobre a recepção das pessoas em relação às suas declarações, o campeão contou: “Muitos atletas me procuraram depois que falei, alguns positivamente, outros negativamente”. Ele explicou que muitos sentiram-se expostos ao perceberem que poderiam ser associados às situações narradas por terem treinado com o atleta, no mesmo clube e na mesma época.

Diego ainda relata que disseram que sua intenção era chamar a atenção: “Falaram que eu queria meus dez minutos de fama. Quem com dez anos quer sentar em uma pilha?”. Mesmo diante das críticas e desconfianças o esportista dispara: “Expor isso está sendo me libertar. Não tenho arrependimento nenhum de ter falado, me sinto bem”.

Ao longo do programa, o atleta ainda revelou que decidiu se manifestar em um momento em que não suportava mais, mas que essa não foi a primeira vez em que expôs seus sentimentos: “Na minha biografia, a qual eu estou adiando a publicação há algum tempo, eu relatei todas essas situações e, justamente por isso, tinha medo de publicar”.

Por fim, o ginasta também falou sobre sua agenda de competições e a situação com os patrocinadores: “Estou sem nenhum patrocínio individual e a ‘Caixa’ está deixando o patrocínio do meu clube”...

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A coluna foi publicada mais tarde por falta de gasolina.

.: Instituto Arte no Dique vai ao Vaticano palestrar sobre combate à fome

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28 de novembro de 2002. Nessa data foi lançada a pedra fundamental do Instituto Arte no Dique. Passados mais de 15 anos, mais de 5 mil pessoas, em grande parte moradores do Dique da Vila Gilda, em Santos, frequentaram as oficinas da instituição, tiveram acesso à cultura e à arte. “Cultura como um todo”, como costuma dizer o presidente da ONG, José Virgílio Leal de Figueiredo, já que o Arte no Dique trabalha, com seus colaboradores, alunos, frequentadores, parceiros, a questão da cidadania. 

Desde a entrega semanal de leite para a comunidade, até as oficinas de percussão (que deu início ao projeto), violão, dança, informática, customização, as exibições de filmes seguidas de debates, shows. Artistas de renome internacional como Gilberto Gil, Moraes Moreira, Sergio Mamberti, Lecy Brandão, Wilson Simoninha, Hamilton de Holanda, Armandinho Macedo, Luiz Caldas, entre outros, já se apresentaram no espaço.

O Dique da Vila Gilda na Zona Noroeste de Santos é a região com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Baixada Santista, onde está a maior favela sobre palafitas do Brasil, com cerca de 22 mil habitantes vivendo em condições precárias, em palafitas à beira do mangue, sobre o Rio Bugre.

Diariamente, cerca de 600 pessoas participam do projeto, que tem a missão de oferecer oportunidade de transformação e desenvolvimento humano e social a crianças, adolescentes, jovens e adultos através da participação da comunidade em ações educativas, de geração de renda, meio ambiente e valorização da cultura popular da região.​ O trabalho sério, que gerou importantes resultados inclusivos, levou a instituição a tornar-se referência em inclusão social, chegando, inclusive, ao Vaticano. Em 27, 28 e 29 de junho, o presidente do instituto, José Virgílio Leal de Figueiredo, terá encontros com membros do Conclave e ministrará uma palestra sobre o Combate à Fome.

Atualmente, a instituição oferece oficinas de percussão, dança, capoeira, teatro, customização,  costura, taekwondo e inclusão digital, além de dezenas de atividades ao longo do ano, como apresentações musicais, espetáculos teatrais, sessões de filmes, workshops, etc.

Para outubro, prevê o lançamento do primeiro Restaurante Popular do Dique da Vila Gilda, o Restaurante das Palafitas. A primeira etapa de construção foi custeada mediante o valor arrecadado pelo Baile da Cidade em 2017, que teve show de Lulu Santos. A segunda etapa, que prevê a entrega do equipamento completo, tem financiamento da empresa Ecovias, conforme acordo intermediado pelo poder municipal.   

O restaurante oferecerá refeições nos moldes do projeto Bom Prato, a R$ 1, mas também entregará marmitas gratuitamente dentro das palafitas. “Há cadeirantes, pessoas que enfrentam problemas graves de saúde, que não têm nem um real por dia. É nossa missão possibilitar a todas elas a oportunidade de ter o que comer, a essência de tudo o que buscamos para a construção de um mundo mais justo, inclusivo”, afirma José Virgílio. “Sermos escolhidos como porta-vozes do combate à fome, pelo Vaticano, só nos mostra o caminho certo que decidimos percorrer”, ressalta o produtor cultural.

Intercâmbios culturais geraram oportunidades
O reconhecimento internacional começou há alguns anos, com os intercâmbios culturais nos quais a Banda Querô, primeiro produto cultural do instituto, participou, em cidades como Paris e Barcelona. Depois, o lançamento da filial em La Ciotat, na França. O presidente do instituto também chegou a palestrar no México e no Congresso Ibero-Americano, em Madrid, 2012. E jovens da comunidade tiveram a chance de ir ao exterior e estar em contato com grandes artistas. Gabriel Prado, percussionista da Banda Querô, foi morar na Itália, onde atua como músico profissional. Outro jovem da banda, Jorge Henrique da Silva, 20 anos, recebeu uma bolsa de estudos pela Aliança Francesa, de Santos, e partiu semana passada para a França. 

“Eu toco percussão desde pequeno, com 8 anos eu já tocava com meu pai em casa, aos 10 anos eu comecei a tocar no Arte no Dique. Com o projeto, fui 2 vezes a Salvador na Bahia (para o carnaval) e fui 3 vezes a França (Paris, Limours, Montreaux, La Ciotat). Através do projeto terminei um curso de francês de 1 ano e 6 meses. Dentro desses 10 anos no Arte no Dique pude estar na presença de  artistas como Gilberto Gil, Peu Meurray, Moraes Moreira, Armandinho Macedo, Hamilton de Holanda entre outros. Vou à França em busca de sonhos, para trabalhar com música, buscar a troca de culturas, mostrar um pouco do Brasil, estudar em um conservatório de jazz”, destaca Jorge Henrique.

Sobre o Arte no Dique
Tudo começou em novembro de 2002, quando o projeto foi lançado em parceria com o Instituto Elos Brasil, Grupo Cultural Olodum da Bahia e grupo de moradores do Dique. Com a participação efetiva da comunidade e a contribuição dos diferentes setores da sociedade  o que poderia parecer impossível aconteceu.

Em 2001, havia o desejo de lideranças locais no sentido de que o então  Projeto Arte no Dique expandisse sua atuação desenvolvendo atividades para crianças e jovens. Naquela época, não existia, na região, nenhum tipo de iniciativa para esse público.

Porém, somente em 2002, quando o Grupo Régua e Compasso de Santo André, organizado pela Escola Criativa Olodum, se apresentou no Dique, que a ideia tomou força e começou a ser desenvolvida. Os jovens da comunidade encantaram-se com a possibilidade.

Em novembro daquele ano iniciou-se o Projeto Arte no Dique. Com um ano e meio de existência o Projeto Arte no Dique, em setembro de 2004, transformou-se na organização social “Instituto Arte no Dique” com autonomia para a realização de suas ações e, atualmente, tem buscado ampliar suas parcerias para consolidar seu trabalho e na Escola Popular de Arte Cultura Plínio Marcos.

Em maio de 2009, recebeu a visita do então Ministro da Cultura Juca Ferreira para celebrar o Convênio entre a Prefeitura de Santos e o MINC, a fim da transferência de recursos para a construção do Edifício Armazém Cultural do conjunto Arquitetônico da Escola Popular de Arte e Cultura Plínio Marcos. Em novembro de 2010, recebeu outra visita de Juca para a liberação do recurso e abertura da licitação para a construção do novo equipamento.

O sonho foi concretizado em julho de 2012, com a entrega do edifício Armazém Cultural Plínio Marcos, onde as oficinas culturais são realizadas atualmente.

O que no início acontecia em um contêiner, transformou-se numa arrojada instalação que tem salas para aulas de dança, violão, percussão, projeção, palestras, exposições de artes visuais, informática, escritório, etc.

O Arte no Dique foi retratado em diversos filmes, entre curtas e um longa-metragem lançado em Santos, São Paulo, Salvador e La Ciotat, cidade francesa onde fica a filial internacional da instituição.

Maiores informações:
www.artenodique.org
www.facebook.com/artenodique

.: E Então... Claudette Soares e Ayrton Montarroyos, no Teatro Porto Seguro

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Claudette Soares e Ayrton Montarroyos apresentam o show E Então...dia 5 de junho, terça-feira, às 21h, no Teatro Porto Seguro


O jovem cantor pernambucano, que ganhou projeção nacional ao participar do programa The Voice Brasil 2015 (TV Globo) chamando atenção pelo repertório refinado e pela personalidade de sua voz, se une a cantora carioca revelada nos anos 1950 como a  “princesinha do baião” antes de se associar com a turma da Bossa Nova. Duas gerações diferentes num show que passeia pelo ontem e hoje da música popular brasileira.

Números solos e duos dão o tom do roteiro que passeia pelas últimas seis décadas da MPB e inclui alguns dos clássicos que consagraram a carreira de Claudette, como De tanto amor (Roberto e Erasmo Carlos) e Hoje (Taiguara). O repertório ainda traz músicas de Paulinho da Viola (Sinal Fechado), Gilberto Gil (Mancada), Marcos e Paulo Sérgio Valle (Garra), Vinicius de Moraes e Baden Powell (Samba e Prelúdio) e Luiz Gonzaga (Qui nem jiló).

A ideia do encontro nasceu depois de uma apresentação na TV em que os artistas homenagearam Dalva de Oliveira, na ocasião do centenário da artista, em 2017.  O que parecia ser um encontro inusitado, se transformou numa parceria com muitas coisas em comum, principalmente no que diz respeito ao repertório e a paixão que os artistas possuem pelos grandes clássicos da MPB e pelo piano.

Claudette Soares completou recentemente 80 anos e acaba de lançar o álbum Canção de Amor, inspirado no mais recente livro de Ruy Castro, que conta a história e as histórias do samba-canção.  Ayrton Montarroyos, com apenas 23 anos, lançou no ano passado seu elogiado primeiro disco.

CLAUDETTE SOARES E AYRTON MONTARROYOS no show E Então...
Dia 5 de junho – terça-feira, às 21h.
Ingressos: R$ 50,00 plateia / R$ 40,00 balcão/frisas.
Classificação: Livre.
Duração: 80 minutos.
Gênero: MPB.
TEATRO PORTO SEGURO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria: De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito (exceto Cabal, Sorocred e Goodcard).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Bicicletário – grátis.
Gemma Restaurante: Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.
Vendas: http://www.tudus.com.br
Site: http://www.teatroportoseguro.com.br
Facebook: facebook.com/teatroporto
Instagram: @teatroporto


.: Escritora Cléo Busatto dissemina a cultura brasileira na Europa

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Escritora estará em quatro países da Europa para participar de iniciativa que fortalece a língua portuguesa


A escritora catarinense Cléo Busatto, radicada em Curitiba há 19 anos, estará na Europa para disseminar a cultura brasileira para filhas e filhos de brasileiros. A autora é uma das convidadas para participar das ações literárias do Mala de Herança, iniciativa com o apoio do Elo Europeu de Educadores do Português como Língua de Herança (POLH). O roteiro prevê um encontro da oficina “Contar e encantar” com educadores da Mala de Herança no dia 26 de maio, em Verona (Itália) e oito encontros de leitura e narração oral de histórias das obras da escritora para pais e crianças entre os dias 26 de maio e 17 de junho na Alemanha, Áustria, Itália e República Checa.

Cléo reforça a importância de iniciativas como o POLH para o fortalecimento da cultura e literatura brasileira. “Precisamos encontrar estratégias para proporcionar aos pais e educadores uma inserção no mundo da leitura e da contação de histórias de textos em português. A iniciativa pode transformar as leituras diárias em casa em algo muito prazeroso. Por isso, ações como a do POLH são tão importantes. A leitura é extremamente eficaz para a manutenção dos laços culturais com a língua mãe.”

O objetivo da oficina é formar contadores de histórias que atuem com as crianças em ações literárias em língua portuguesa. Os encontros com as crianças e pais fortalecem a expansão do vocabulário da língua portuguesa para as crianças que vivem no exterior, tornando o idioma uma herança linguística para os pequenos.

O projeto Mala de Herança está presente em vários países da Europa e começou com pequenos encontros para empréstimos de livros em português em uma escola de educação infantil de Munique e se transformou em um trabalho de apoio ao bilinguismo e à educação bilíngue. O Mala de Herança promove eventos de leitura, música e artes em português do Brasil para famílias de diversos lugares da Europa. A rede Mala de Herança está na Alemanha, Áustria, Emirados Árabes Unidos, Eslovênia, Espanha, Inglaterra e Irlanda, além de ter parceiros na Itália.

A autora já recebeu indicação para prêmios de obras como “A fofa do terceiro andar”, que foi finalista do 58.° Prêmio Jabuti, o “Pedro e o Cruzeiro do Sul” que foi finalista do 1.º Prêmio Barco a Vapor, e o “O florista e a gata”, incluído no catálogo internacional da Bologna Children’s Book Fair, Itália.

Cléo Busatto é uma artista da palavra. Autora de mais de 20 obras, entre literatura para crianças e jovens, teóricos sobre oralidade e CD-ROMs, que venderam em torno de 190 mil exemplares. Foi selecionada como finalista do Prêmio Jabuti 2016, o mais importante prêmio literário do Brasil, com a obra “A fofa do terceiro andar”. Catarinense radicada em Curitiba (PR), Cleo é Mestre em Teoria Literária pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC e pesquisadora transdisciplinar, formada pelo Centro de Educação Transdisciplinar (SP) - Cetrans.

Nos últimos cinco anos, como narradora oral, contou histórias para mais de 100 mil pessoas no Brasil e exterior, e como especialista e mediadora de projetos sobre oralidade, leitura e literatura, formou mais de 50 mil pessoas. Como escritora é autora de A Fofa do Terceiro Andar, Mitologia dos 4 Elementos, Paiquerê, o paraíso dos Kaingang, O Florista e a Gata, entre outras obras. Mais informações no site www.cleobusatto.com.br.

.: “Agora é com Datena” bate recorde de audiência e alcança 7 pontos

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Por Helder Moraes Miranda, em maio de 2018.

Enquanto as outras emissoras abertas ignoravam o caos que está instaurado no país, transmitindo a programação alienante de sempre como se o Brasil estivesse na mais absoluta normalidade, a edição deste domingo, 27 de maio, do "Agora é com Datena", na Band, registrou sua melhor audiência desde a estreia. O programa alcançou 7,4 pontos de audiência com share de 7% e média de 4,8 pontos no horário das 16h24 às 21h.

Durante a edição, José Luiz Datena se concentrou na cobertura da greve dos caminhoneiros, mobilizando a reportagem da Band em todo o país e entrevistando autoridades como o governador de São Paulo, Márcio França, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas. 

Datena deve ser aproveitado assim, esse seria um diferencial e tanto para quem quer fugir do "mais do mesmo" dos programas dominicais. Tomara que a emissora pare de querer "enfiar" Datena como entretenimento na goela do espectador, e ele próprio perceba que funciona, mesmo, com noticiário - não engessado no ramo do entretenimento, coisa que, aliás, é imcompatível: não tem nada a ver.

"Agora é com Datena" vai ao ar todo domingo, das 15h às 21h, na tela da Band. Domingo passado, excepcionalmente, o programa foi ao ar às 16h24 por conta da transmissão ao vivo das "500 Milhas da Fórmula Indy". 

*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.

.: Anistia Internacional lança clipe “Manifestação” pelos 70 anos da...

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Gravação teve participação voluntária de mais de 30 artistas e músicos brasileiros, entre eles Chico Buarque, Criolo, Ludmilla, Rincon Sapiência e Fernanda Montenegro.

No ano que se comemoram os setenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o aniversário de 57 anos do movimento global Anistia Internacional, artistas brasileiros das mais diversas gerações apresentam o videoclipe “Manifestação” cuja letra trata de diversos tipos de violações de direitos humanos recorrentes no Brasil e chama a sociedade para mobilização.

A gravação da música contou com a participação de mais de trinta artistas brasileiros: Criolo, Pericles, Rael, Rico Dalasam, Paulo Miklos, As Bahias e a Cozinha Mineira, Luedji Luna, Rincon Sapiencia, Siba, Xenia França, Ellen Oleria, BNegao, Felipe Catto, Chico César, Paulinho Moska, Pretinho da Serrinha, Pedro Luis, Marcelino Freire, Ana Canãs, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Russo Passapusso, Larissa Luz, Ludmilla e Chico Buarque. Além dos cantores, a gravação contou a participação das atrizes Camila Pitanga, Fernanda Montenegro, Letícia Sabatella e Roberta Estrela D'Alva.   

A banda é formada pelos músicos Benjamin Taubkin (piano), Os Capoeira (percussão), Siba (rabeca), Marcelo Jeneci (acordeon), Emerson Villani (violões e guitarra), Robinho (baixo), Samuel Fraga (bateria), DJ Nyack (pickups) e Beto Barreto (guitarra baiana).

A diretora-executiva da Anistia Internacional, Jurema Werneck: “O lançamento deste clipe é um marco para lembrarmos que, mesmo após 70 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, a mobilização para que nossos direitos sejam garantidos continua sendo crucial. A letra da música descreve graves violações de direitos humanos, como a violência que sofrem as populações negra, indígena, quilombola, LGBTI, bem como refugiados, mulheres e pessoas que vivem em favelas e periferias. No país que tem o maior número de pessoas assassinadas por ano, a cancão-protesto transmite a força e ânimo que tanto precisamos para continuar lutando."

Os 117 versos escritos por Carlos Rennó e musicados por Russo Passapusso, Rincón Sapiência e Xuxa Levy, mostram a indignação diante dos mais de 61 mil homicídios cometidos por ano no país; do racismo que atinge de formas perversas a sociedade; o machismo e a LGBTfobia que faz com que pessoas sejam mortas, agredidas e humilhadas por sua individualidade; da falta de moradia e de outros direitos violados no cotidiano de uma parcela significativa da população brasileira.

O compositor Carlos Rennó conta que, logo após finalizar a letra, imaginou que a sua musicalização poderia servir à campanha por direitos humanos da Anistia Internacional. "Na concepção da letra o meu intuito foi despertar, conscientizar, sensibilizar e mobilizar a sociedade no apoio às causas sociais."

Segundo Rennó, “através das 32 vozes que a gravaram, a canção busca dar voz aos silenciados, invizibilizados, excluídos, discriminados, às vítimas de preconceito, racismo e intolerância, aos violentados brasileiro citados à exaustão em “Manifestação”.

O videoclipe “Manifestação” tem a direção de João Wainer e Fábio Braga. Gravado nos estúdios Na Cena, apoiador do projeto, o clipe está sendo exibido no site e nas redes sociais da Anistia Internacional.

Ficha Técnica: 
Letra: Carlos Rennó
Musica: Xuxa Levy, Russo Passapusso e Rincón Sapiencia
Produzido: por Xuxa Levy
Direção video: João Wainer
Direção de Fotografia: Fábio Braga
Produção Executiva: Beth Moura
Engenheiro de gravação e mixagem: Ricardo Camera 
Gravado nos estúdios NaCena (SP)
​Realização: Anisitia Internacional no Brasil​

Cantores Participantes: 
Criolo, Pericles, Rael, Rico Dalasam, Paulo Miklos, As Bahias e a Cozinha Mineira, Luedji, Roberta Estrela Dalva, Marcelino Freire, Rincón Sapiência, Siba, Xenia França, Ellen Oleria, BNegao, Felipe Catto, Chico César, Pretinho da Serrinha, Camila Pitanga, Moska, Pedro Luís, Ana Canãs, Marcelo Jeneci, Márcia Castro, Russo Passapusso, Fernanda Montenegro, Larissa Luz, Ludmilla e Chico Buarque. 

Participações Especiais: 
Benjamim Taubkin: piano
Os Capoeira (Mestre Dalua, Contramestre Leandrinho, Felipe Roseno e Cauê Silva): percussões 
Fernandinho Beatbox : beatboxes
Siba: rabeca
Marcelo Jeneci: acordeon

Banda base: 
Emerson Villani: violões e guitarras
Robinho Tavares: baixo
DJ Nyack: Pickups
Samuel Fraga: bateria
Beto Barreto: guitarra baiana

Masterizado por Mauricio Gargel
Gravações adicionais: Palco41, Casa das Maquinas e Gegê Estudios
Fotos: Duda Portela e Karla Alvaide 

Agradecimento especial: 
Marco Barreto (Estudio NaCena)

.: Camila Pitanga era o nome cotado para protagonizar "Segundo Sol"?

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Por André Araújo*, em maio de 2018.

Eca! Camila Pitanga era o primeiro nome cotado para protagonizar "Segundo Sol"? Aleluia que não aceitou! Giovana Antonelli como a nova vingadora do horário das 21h, tem muito mais a ver, embora "Ariela" lembre nome de cadela. 

Camila Pitanga faria todo mundo mudar de canal Lembram de "Babilônia" em 2015 com a sua Regina Aciolly? Era Aciolly mesmo? Para mim, ela e a Regina Duarte em "Vale Tudo" tinham o mesmo discurso chato das mocinhas politicamente corretas/ perfeitas!! Eta mulherzinha antipática! 

Camila pode fazer papel de santa, mas nunca se sairá bem. Ela se destacou em "Paraíso Tropical", do Gilberto Braga, em 2007, porque as gêmeas da Alessandra Negrini ganharam a antipatia do autor, que queria que as "clones" tivessem sido interpretadas por Claudia Abreu. 

Gilberto Braga, inclusive, segundo as revistas, não se dava bem com sua protagonista e até matou a gêmea- vilã! Aguentar uma Negrini já era dose, imagina duas! 

*André Araújo é um apaixonado por telenovelas. Tanto que ele escreve algumas por aí e publica pela internet, arrebatando fãs e distribuindo inspiração. Da cabeça dele já saíram grandes personagens. Entre as novelas virtuais, é autor de "Uma Vez Na Vida! e "Flor de Cera".

.: Batalha dos Confeiteiros: Participantes lutam contra o relógio

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No sétimo episódio de Batalha dos Confeiteiros Brasil, que vai ao ar nesta quarta-feira, dia 30 de maio, os nove participantes que continuam na disputa terão que lutar contra o tempo para garantir a vitória no Desafio do Confeiteiro. O que vale é a rapidez na execução de um bolo arco-íris, desde a montagem até a entrega.

Na próxima etapa, quando acontece o Desafio de Eliminação, a cozinha vai ser palco de uma grande festa infantil. O tema terá como inspiração um dos desenhos animados brasileiros de maior sucesso em todo o mundo: o Show da Luna!. Para ajudar Buddy Valastro a avaliar os bolos, um time de peso: Célia Catunda, a criadora do Show da Luna, e as filhas da atriz Samara Felippo, que prometem ser as juradas mais adoráveis – e implacáveis - da temporada.

Com direção de Cassia Dian, o programa “Batalha dos Confeiteiros Brasil” é exibido às quartas-feiras na Record TV, logo após o reality show Power Couple Brasil. O Batalha dos Confeiteiros também é exibido no canal Discovery Home & Health às sextas-feiras, 22h30.


PERMANECEM NA COMPETIÇÃO – BATALHA DOS CONFEITEIROS 2

Cleverson Penna
Junqueirópolis – SP
Formação: Pós-Graduação em Artes Visuais, professor de Artes
Especialidade: decoração em pasta americana e bolos especialidados

Elisabeth Teodoro
São Paulo – SP
Formação: Direito, prótese dentária e Psicanálise
Especialidade: modelagens em geral, bolos, flores de açúcar e docinhos

Giovanni
Marsala/Itália
Formação: Economista e confeiteiro
Especialidade: doces diversos com chocolate

Iara Cavalcanti
Aracaju – SE
Formação: Design Gráfico
Especialidade: bolos com efeito, flor de açúcar, modelagem e bolos de casamento

Igor Xavier
São Paulo – SP
Formação: Confeitaria, cake designer
Especialidade: decoração e bolos de casamento

Luiz Toledo
São Paulo – SP
Formação: Arquitetura
Especialidade: bolos temáticos, bolos decorados com pasta americana, esculturas,
desenho, confeitaria infantil, bolos de casamento e 15 anos, fabricação de
pasta americana, decoração com bico de glacê e flores de açúcar.

Manuela Weyne
Fortaleza – CE
Formação: Direito
Especialidade: bolos delicados com aquarelas, flores de açúcar e bonequinhos em 3D.

Rita Santos
Manaus – AM
Formação: Direito
Especialidade: criar bolos compondo cores, detalhes e acabamento.

Tati Benazzi
São Paulo – SP
Formação: Publicidade e Propaganda
Especialidade: bolos esculpidos, pasta americana em geral, aerografia e modelagem.

.: Vazios Povoados: Farol Santander inaugura exposição de Arte Imersiva

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Até dia 9 de setembro Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti apresentam obra criada especialmente para o Farol Santander, e o artista inglês Haroon Mirza, traz a instalação /\/\/\/\/\/\ (leia-se Aquarius), pela primeira vez no País


Obra “TUBO” dos artistas Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti / Crédito: Carol Quintanilha


O Farol Santander recebe a partir desta terça-feira, 29 de maio, a exposição inédita Vazios Povoados. Os artistas brasileiros Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti, exibirão a obra criada exclusivamente para o Farol Santander, TUBO, e o inglês Haroon Mirza, apresenta a instalação /\/\/\/\/\/\ (leia-se Aquarius), pela primeira vez ao Brasil. A exposição é apresentada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e com direção artística de Facundo Guerra, concepção de Tatiana Wlasek, da Storymakers e direção executiva de Angela Magdalena (Madaiart).

As instalações, distribuídas em dois andares com 330m² cada, têm algo em comum: o propósito de sensibilizar e provocar reflexões sobre novas formas de interagir com o mundo, por meio do experimentalismo da arte contemporânea, aliado a experiências inovadoras. “Queremos proporcionar ao público novas formas de interação com a arte por meio de experiências únicas e imersivas. E foi com esse intuito que escolhemos artistas como Rejane, Leonardo e Haroon, por suas capacidades de criarem instalações artísticas que proporcionem experimentações multissensoriais”, afirma Paola Sette, gestora do Farol Santander.

TUBO, a instalação proposta por Rejane e Leonardo, traz um túnel metalizado que propicia um efeito caleidoscópico da paisagem vista de fora da janela do prédio do Farol Santander: vários visitantes podem entrar e interagir simultaneamente na escultura, que utiliza a arquitetura retangular do 22º andar, o skyline e o céu de São Paulo para causar nos visitantes a sensação de caminhar nas alturas.A escultura imersiva e interativa é composta de 11 módulos cilíndricos, de uma tela back projection e um projetor. Os módulos são estruturas de madeira revestidas de espelhos que, alinhados e conectados entre si, formam um cilindro de madeira de 3 metros de largura por 2,10 metros de altura com 13,75 metros de comprimento. Em uma extremidade do TUBO, há uma tela de projeção que exibe a linha do horizonte de São Paulo, em diferentes horários e condições meteorológicas.

“TUBO foi um desafio proposto a nós. Com isso na cabeça, visitamos o edifício, o andar, e aí ficou fácil. Nesse cenário, as janelas são sempre uma moldura, que de certa forma permitem, mas também limitam o que é possível ver. Então pensamos em “derrubar” a parede frontal por meio de um truque ótico. A ideia foi posicionar uma câmera, captar e projetar a vista externa no interior do andar, sem a interferência das molduras. O truque trouxe a paisagem ao público, causando a sensação de caminhar nas alturas, em um tubo espelhado e imersivo. Nele, paisagem e visitantes se misturam”, explicam Rejane e Leonardo.

/\/\/\/\/\/\ (leia-se Aquarius), obra do artista Haroon Mirza, imerge o visitante em uma instigante instalação audiovisual, que proporciona uma experiência multissensorial aos sentidos do corpo humano. A percepção, para Haroon Mirza, se dá em movimento.  Seu trabalho é quase sempre o resultado de um meticuloso arranjo experimental entre som, correntes elétricas, imagens e, sobretudo, ideias. Mirza transforma espaços específicos ou objetos especialmente preparados, em sinfonias audiovisuais.

Ao entrar em um espaço expositivo articulado a partir dessa premissa - como é o caso da instalação /\/\/\/\/\/\ -, somos transportados para o interior de um ambiente sensorial completo, em que sequências de imagens fragmentadas - especialmente criadas ou reconfiguradas pelo artista -, pulsam no ritmo de interferências sonoras, beats programados e amplificações de ondas eletromagnéticas. O trabalho de Haroon Mirza se instala deliberadamente no lugar entre o que convencionamos chamar de música ou de ruído. O artista defende que, o que os distingue, é apenas uma convenção sociocultural e, portanto, passível de desconstrução. Os vários videoclipes frenéticos compostos pelo artista são transmitidos em telas de LCD, cuidadosamente dispostas pelo andar.

Nessa e em outras obras, o artista inglês se preocupa constantemente em entender a maneira como articulamos o conhecimento em relação à percepção sensorial, e como a arte se relaciona com a realidade. Ao habitar temporariamente esse território sinestésico proposto pelo artista, ganhamos novas ferramentas para interpretar – e questionar - todas as estruturas que supostamente amparam o mundo à nossa volta.

“O Farol Santander é um dos grandes nomes de São Paulo. É sempre uma experiência desafiadora e gratificante interagir com esse tipo de espaço. Para mim, este trabalho fala dos tempos complexos e polarizados que todos nós enfrentamos. Essa peça é uma continuação do trabalho que desenvolvi quando estive em São Paulo pela primeira vez. O trabalho também examina a forma como o xamanismo sulamericano tem sido culturalmente apropriado em todo o mundo e as implicações do esforço científico e tecnológico. Tudo isso está acontecendo sob a transição da Terra, saindo da era astrológica e entrando na era de aquário”, afirma Haroon Mirza.


Obra “Aquarius” de Haroon Mirza no Farol Santander  / Crédito: Carol Quintanilha
SOBRE OS ARTISTAS
Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti atuam em parceria no desenvolvimento de estratégias de experimentação e implementação de interfaces áudio-tátil-visuais, que possibilitam ao público explorar e interagir de maneira natural com bancos de dados e ambientes virtuais, remotos ou híbridos.

Participaram dos festivais Ars Electronica; do The Creators Project; dos festivais Glow e STRP; do Espacio Fundación Telefônica; do Copenhagen Contemporary Art Festival; do FILE; do Zeebrastraat; do Mois Multi; do Thingworld International Triennial of New Media Art 2014 Beijing; Ruhrtriennale 2014. 

Rejane Cantoni - Possui dois Post-Ph.D. em Artes, pela Universidade de São Paulo, Brasil; Doutorado e Mestrado em Comunicação e Semiótica pela Universidade Católica de São Paulo, Brasil e Mestrado do Programa de Estudos Superiores de Sistemas de Informação pela Universidade de Genebra, Suíça. Foi vice-diretora de faculdade e professora da Faculdade de Matemática, Física e Tecnologia da Universidade Católica de São Paulo.

Leonardo Crescenti - Artista e arquiteto graduado pela Universidade de São Paulo, Brasil. Desde 1978 investiga e desenvolve projetos em várias mídias e suportes. Como diretor, realizou 13 curta metragens obtendo várias premiações e participações nacionais e internacionais, inclusive 3 participações na Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes. 

Haroon Mirza nasceu em 1977, em Londres, onde vive e trabalha. Expôs amplamente no Reino Unido e no exterior, incluindo a Bienal de Liverpool (2008), Bienal de Istambul (2009), o Palais de Tokyo em Paris (2012), o MoMA em Nova York (2013), e foi objeto de uma grande retrospectiva no Museu Tinguely em Basel, na Suíça. Em 2011, Mirza participou da 54ª Bienal de Veneza e recebeu o prêmio de Leão de Prata como artista promissor.

O assunto de seu trabalho gira em torno de sistemas socioculturais e sua relação com a música, estabelecendo uma série de correspondências estéticas entre diferentes fontes culturais e ideológicas mediadas por meios tecnológicos. Em 2016, o artista esteve no Brasil com a exposição “ããã” no espaço Pivô (Edifício Copan). Outros prêmios: Nam June Paik Award 2014 e o Zurich Art Prize 2014.

Em 2017 foi eleito pelos editores da plataforma Artsy como um dos 20 artistas mais influentes do mundo.

SOBRE O FAROL SANTANDER
O Farol Santander, inaugurado no dia 25 de janeiro, é um centro de empreendedorismo, cultura e lazer. A mais nova atração da cidade de São Paulo, localizada em um emblemático ponto turístico da região central, o antigo edifício Altino Arantes, promove discussões de ideias e é um polo para atrair as pessoas ao centro da cidade.

As atrações do Farol Santander ocupam 13 andares dos 35 do edifício de 161 metros, que por um longo período foi a maior estrutura de concreto armado da América do Sul. As visitas começam pelo hall do andar térreo, um dos tombados pelo Condephaat (assim como o 2º, 3º, 5º, 6º e mirante), e seguem até o mirante do 26º andar, onde foi instalado um café com inspiração art déco.

Nessa cidade em constante mudança, o Farol Santander foi concebido para ser um elemento de conexão entre os cidadãos, sua capacidade, identidade cultural e relação social afetiva, e com isso contribuir para a revitalização do Centro histórico da cidade.
A venda de ingressos é feita pelo site farolsantander.com.br. O horário de funcionamento é de terça a sábado, das 09h às 20h e domingo, das 09h às 18h.

SERVIÇO – FAROL SANTANDER
Onde: Rua João Brícola, 24 – Centro (estação São Bento – linha 1, azul do metrô)
Entrada acessível: Rua João Brícola, 32
Site Farol Santander:www.farolsantander.com.br
Funcionamento: terça a domingo
Horários: 09h às 20h (terça a sábado) / 09h às 18h (domingo)
Ingressos: site e bilheteria física no local
Horário Bilheteria: 09h às 19h (terça a sábado) / 09h às 17h (domingo)
Ingressos: – R$ 20 (visitação completa ao Farol Santander)
Capacidade por andar: 60 pessoas
Brigada de incêndio e Seguranças: Efetivo total de 60 pessoas
Banheiros: 2 por andar – 1 masculino e 1 feminino (2º andar, 8º andar, 21º andar e no 26º andar)
Acessibilidade: Banheiros e elevadores adaptados, rampas de acesso
Saídas de emergência

.: Com Gugu Liberato: RecordTV abre seleção para novo reality musical

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O desafio está lançado: empolgar 100 jurados de uma vez e fazê-los cantar junto com o candidato. Esta é a proposta do All Together Now, novo reality show musical da RecordTV. O formato é derivado do programa de mesmo nome da Endemol Shine e recém-lançado pelo canal britânico BBC ONE. A estreia na RecordTV está prevista para julho. As inscrições estão abertas e podem ser feitas pelo site do R7 (r7.com/inscricoes). As audições serão feitas em São Paulo e a produção arcará com a despesa de transporte dos melhores candidatos de outros Estados. A gravação está prevista para junho.

Podem se inscrever cantores solo e bandas, com componentes maiores de 18 anos, e não é necessário ser profissional. Um grande prêmio está em jogo: R$ 300 mil! O reality será comandado por Gugu Liberato e exibido às quartas-feiras, depois do Jornal da Record.

Conheça a dinâmica do programa: O All Together Now Brasil é um reality show musical irreverente e animado. A cada episódio, diferentes participantes sobem ao palco e serão avaliados por um corpo de 100 jurados especializados em música, de diversas idades, estilos e opiniões. Para conseguir uma vaga na final, o candidato precisa conquistar os 100 jurados, ou a maioria, fazendo-os levantar e cantar, somando pontos para ele.

Serão nove exibições, sendo seis de seletivas, dois para a etapa de semifinal e a grande final. Na primeira fase, estão previstas doze apresentações por programa, divididas entre cantores solo, duplas, trios e grupos. Nas semifinais, serão nove apresentações e serão escolhidos três artistas para concorrer ao grande prêmio. Na final, estão previstas seis apresentações, inclusive com participação dos jurados. O público escolhe o grande vencedor.

O programa vai contar, ainda, com um canal exclusivo no Portal R7, além de interação nas redes sociais. Sucesso na RecordTV, os realitys shows têm se tornado uma tradição na emissora. O gênero alcança 13,3 milhões* de telespectadores, em média, a cada episódio de programas como A Fazenda, Batalha dos Confeiteiros e Power Couple Brasil.

(Fonte: KANTAR IBOPE MEDIA – MW TR – PNT – Gênero Reality Show – Média Abr/18.)
*Alcance por episódio (Rch%) – projeção Atlas de Cobertura RECORD TV 2018 – Mercado Nacional – Universo Indivíduos – 190.641.003.


.: Último filme estrelado por Daniel Day-Lewis chega em DVD

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Drama chega em DVD nas lojas brasileiras


O drama "Trama Fantasma", dirigido por Paul Tomas Anderson, já tem data para chegar às lojas do Brasil! O filme será lançado no dia 30 de Maio, em DVD. O filme marca a nova parceria entre o diretor Paul Thomas Anderson e o ator Daniel Day-Lewis, ganhador do Oscar por suas atuações em “Meu Pé Esquerdo”, “Sangue Negro” e “Lincoln”.

Com 6 indicações ao Oscar, "Trama Fantasma" é ambientada na Londres dos anos 1950, a produção resgata o glamour e a alta costura da época. Daniel Day-Lewis dá vida à Reynolds Woodcock, um estilista confiante e focado que tira inspiração das mulheres que, constantemente, entram e saem de sua vida. Acostumado a vestir a realeza, estrelas de cinema, socialites e damas, Woodcock vê sua trama perder o rumo quando se envolve com Alma (Vicky Krieps), uma jovem forte que logo se torna um acessório necessário para sua vida e carreira, como musa e amante.

Sinopse: Década de 1950. Reynolds Woodcock (Daniel Day-Lewis) é um renomado e confiante estilista que trabalha ao lado da irmã, Cyril (Lesley Manville), para vestir grandes nomes da realeza e da elite britânica. Sua inspiração surge através das mulheres que constantemente entram e saem de sua vida. Mas tudo muda quando ele conhece a forte e inteligente Alma (Vicky Krieps), que vira sua musa e amante.

Filme: Trama Fantasma
Diretor: Thomas Anderson
Elenco: Vicky Krieps, Daniel Day-Lewis e Lesley Manville
País: Estados Unidos
Ano de produção: 2017

DVD Colorido
Gênero: Drama
Duração: 130 minutos
Formato de Tela: Widescreen 1.85:1 Anamórfico
Áudio: INGLÊS (DD 5.1), ESPANHOL (DD 5.1), PORTUGUÊS (DD 5.1)
Legenda: INGLÊS (SDH), ESPANHOL, PORTUGUÊS
Classificação Indicativa: 12 anos
Data de Lançamento: 30 de Maio de 2018
Extras: Testes de Câmera; Para o Garoto Faminto; Desfile de Moda na Casa Woodcock; Fotografias dos Bastidores

.: Inicie o mês mais gelado do ano com diversão no Ski Mountain Park

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Com atividades de inverno e montanhismo, parque garante diversão para toda a família


Junho é o mês mais gelado do ano e marca a chegada do aconchegante inverno. No feriado de Corpus Christi não se deixe levar ao pensar que frio é o clima ideal para ficar em casa, pois o Ski Mountain Park, localizado na cidade de São Roque, a apenas 1h da capital paulista, oferece a nata das atividades de inverno, com incríveis atrações de esportes radicais, além de um clima mágico e agradável com a bela paisagem da região para aproveitar de um jeito muito mais animado o primeiro feriado do mês.

No complexo radical, estão disponíveis atividades como arvorismo, passeios a cavalo por trilhas ecológicas, paintball, torre de alpinismo, tirolesa, teleférico, tobogã, arco e flecha e, claro, a maior atração: as pistas de esqui, pioneiras no esporte indoor no Brasil.

Além das atividades típicas de montanha, o Ski Mountain Park oferece ar puro e lindas paisagens a 1.200 metros acima do nível do mar, com toda a infraestrutura necessária para atender a família, incluindo restaurante, cafeteria, choperia, doceria, fraldário, berçário e ambulatório.

Esportes radicais: Para quem gosta ou tem curiosidade sobre esportes de neve, a principal atração é a pista de iniciantes com 100 metros. Nela, pode-se esquiar em qualquer época do ano, seja frio ou calor.  O parque conta ainda com instrutores treinados, aptos para dar dicas e ensinar o esporte a quem não sabe praticar, para que todos possam sentir a gostosa sensação de esquiar ou fazer snowboard.

O parque também conta também com a Ecopista de patinação. O brinquedo conta com 220 metros quadrados e foi projetado com material ecológico. A atração proporciona aos visitantes a oportunidade de se divertir e ter a sensação de estar patinando no inverno nova iorquino.

Em uma torre de sete metros de altura é possível praticar alpinismo.   Quando se chega ao topo pode-se fazer um delicioso passeio aéreo pelas árvores do parque e, para finalizar a atração, a descida é feita pela atividade de tirolesa.

A área do paintball simula uma mata com obstáculos, em que é possível montar um grupo para disputar o jogo. Para treinar um esporte diferenciado que exige concentração e coordenação, o local apresenta o arco e flecha. O circuito é elaborado para essa prática e tem monitores explicando a melhor forma de acertar o alvo.

Crianças: Já os pequenos podem passar o dia no playground com monitores que acompanham na hora da diversão em brinquedos como gira-gira, escorregador, gangorra, balanço e até na caverna dos esquilos. Para mais entretenimento há também jogos pedagógicos. Outro lazer oferecido é o passeio a cavalo que pode ser feito por crianças e adultos.

Gastronomia: Em matéria de comidas e bebidas o Ski Mountain Park apresenta uma charmosa e aconchegante churrascaria, com diversas opções de carne, saladas e um ambiente agradável para toda a família. Há também uma lanchonete que serve chopp a zero grau, porções, massas e deliciosos lanches. Além disso, cafeteria, vinhateria, casa de doces etc.

Serviço:
Local: Ski Mountain Park
Horário: das 10 às 17 h
Entrada: R$ 30 por veículo. Atrações à parte ou na compra de passaportes.
End.: Estrada da Serrinha, nº1500 - São Roque
E-mail: skipark@skipark.com.br
Site: www.skipark.com.br
Facebook.com/skipark.saoroque
@skimountainpark
Informações: (11) 4712-3299

.: "Dioniso - A Vida Indestrutível" reestreia na OC Oswald de Andrade

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Após temporada de sucesso no Teatro Estação Satyros em março e abril de 2018 à meia-noite, “Dioniso - A vida indestrutível” retoma os palcos no Anexo da OC Oswald Andrade. O espetáculo surgiu para dar sequencia a trilogia "Vida e Morte", estreada com “A Jornada de Orfeu”, em 2013, um espetáculo pioneiro que ficou dois anos em cartaz no Cemitério do Redentor. As apresentações serão às sextas-feiras, 20h30, e aos sábados, 18h.

O espetáculo aborda aspectos desconhecidos ou pouco explorados de Dioniso – o deus da natureza, da transformação, do teatro - dada à complexidade paradoxal do mito grego. Como um deus da vegetação, ele mantém estreita relação com o sofrimento, a morte, a ressurreição e a iniciação, sendo dinâmico e soteriológico, isto é, trata da salvação humana.

Dioniso, filho de Zeus, foi morto duas vezes, rejeitado, enlouquecido e sobreviveu dentre todas as dificuldades que lhe foram impostas. Foi gerado na coxa de seu pai e não teve contato com o universo materno. Por isso busca nas mulheres esse materno perdido, seu feminino ferido. Como deus estrangeiro – aquele que vem de fora, ele se faz necessário, pois não faz distinção de cor, raça, gênero e condição entre as pessoas, que assim como ele, buscam ser reconhecidas.

Segundo a diretora, Patrícia Teixeira, “o espetáculo celebra a reedição do mito da cultura clássica grega - berço da civilização ocidental – propondo pontes com a nossa cultura, que tem em seu cerne, a presença do negro e do índio, valorizando o humano por meio do mito, independente das diferenças, modos e estilos culturais, que geram o preconceito, a intolerância e a falta de respeito”, completa Patrícia.

Ao eleger o mito de Dioniso, a Cia. Coexistir de Teatro busca um possível caminho para reflexão dos tempos atuais e traz como mote os seguintes questionamentos: “Como lidar com as nossas tragédias pessoais e sociais? Transformamos, sucumbimos? Como reconhecer o que já está incluído?”.

O espectador será convidado a rever a forma como lida com suas tragédias, a entender que ser é ser com o outro, e que é preciso morrer para germinar. Esse é o movimento constante da vida, que a todo instante nos leva a revermos o que somos e o que também queremos ser.

Cia. Coexistir de Teatro
Fundada pela diretora Patrícia Teixeira em 2005, a Cia. Coexistir de Teatro  enxerga o teatro enquanto espaço de coexistência entre mito, psique e história por meio de um processo artístico-psicopedagogico, que se utiliza de ideias da estética do teatro pós-dramático, a partir de uma leitura junguiana (Jung - fundador da psicologia analítica).  A Companhia ganhou menção honrosa pela participação no Concurso Prêmio Nacional de Boas Práticas, promovido pelo Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), com o projeto “Teatro Intra-muros - uma proposta artístico-psico-pedagógiga – uma forma de liberdade psíquica no cárcere”, iniciado em 2005.

Ficha Técnica
Dramaturgia e Direção Geral: Patrícia Teixeira
Atores-criadores: Diego Garcias, Fellipe Defall, Flavia Santtos, Guilherme Ribeiro, Janaína Reis, Patricia Britto, Patrícia Castilho, Roberto Farias, Sandra Crobelatti, Thais Galdino e Thayara Cristine.
Figurino e Adereços: Gislaine Oliveira
Iluminação: Beato Ten Prenafeta
Coreografias: Criação coletiva Cia. Coexistir.
Preparação do elenco: colaboradores: Marcos Callia - Laboratório dos Sonhos e Imaginação Ativa; Leandro Dona (1ª Fase), Thais Galdino (2ª Fase) e Mainá Santana (3ª Fase)  preparação corporal.
Técnica de Som: Talita Alecrim
Produção: Amanda Leones - VERSA

Serviço
Espetáculo "Dioniso – A Vida Indestrutível" (Cia. Coexistir de Teatro)
Local: Oficinas Culturais Oswald Andrade
Endereço: rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo - SP
Temporada: 8 a 30 de junho de 2018
Hora: sextas-feiras às 20h30, Sábados às 18h00
Entrada: gratuita – retirar ingressos com uma hora de antecedência
Lotação: 30 lugares
Duração: 1h20 minutos
Classificação: 16 anos


Depoimento Patrícia Teixeira (diretora): 

.: "Pi - Panorâmica insana" estreia com grandes nomes no Teatro Novo

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Espetáculo que traça um grande panorama sobre o indivíduo inaugura espaço cênico em São Paulo, o Teatro Novo, preparado especialmente para receber essa montagem de Bia Lessa.

Baseado em pessoas e dados reais, o espetáculo "Pi – Panorâmica insana" traça um painel irônico do mundo contemporâneo. A peça propõe uma lente de aumento sobre a sociedade contemporânea. Temas como indivíduo, civilização, sexualidade, política, violência, nação, miséria, riqueza, gênero e desejo são abordados.“Tudo o que é humano interessa, tudo que é próprio de cada um dos atores tem valor enquanto observação da vida, tal qual ela se apresenta agora”, diz Bia Lessa.

O espetáculo é absolutamente contemporâneo e, ao mesmo tempo, atemporal. A dramaturgia do espetáculo foi concebida a partir dos ensaios, e seu resultado é uma escritura cênica e não um texto convencional. O resultado transita entre artes plásticas, teatro e dança.

A escolha do Teatro Novo, administrado pela W7 Produções, deu-se por ser um local preparado para receber essa montagem, onde a ideia do inacabado – mesmo estando pronto para essa primeira fase do projeto arquitetônico – está presente, um espaço entre. Entre as ruinas que representam o que o teatro foi, e o futuro que virá com a conclusão da reforma. Assim é o espetáculo, assim é a vida hoje, entre um futuro onde a humanidade superará suas questões estruturais, ou um futuro desastroso.

O espaço cênico de 23 X 20 m é composto por 8 mil peças de roupas, onde os 4 atores desenvolvem suas performances. Todas essas roupas serão doadas a instituições de caridade ao final da temporada.

Dando sequência a pesquisa que a diretora vem desenvolvendo a partir do espetáculo "Grande Sertão: Veredas", a trilha sonora é desenvolvida em várias camadas onde música, ruídos, ambientes e a voz dos atores (manipuladas tecnologicamente) dialogam entre si.

O elenco é formado por Cláudia Abreu, Leandra Leal, Luiz Henrique Nogueira e Rodrigo Pandolfo, atores de diferentes formações e experiências, que juntos vivem 150 personagens de diferentes nacionalidades.

A ficha técnica conta com Sylvie Leblanc no figurino, Dany Roland na pesquisa e trilha musical – parceiros de Bia Lessa há muitos anos. Amália Lima e João Saldanha, profissionais ligados àdança como assistentes de direção, e Bruno Siniscalchi como diretor assistente – parceiro de Bia Lessa no espetáculo "Grande Sertão: Veredas". Estevão Casé para a criação da espacialidade sonora e a manipulação das vozes dos atores. Essa sonorização especializada é parte fundamental da encenação, uma vez que cria ambiência compondo paisagens, utilizando-se de som cinema e não de teatro.

Esse projeto é uma iniciativa e idealização dos atores Cláudia Abreu e Luiz Henrique Nogueira e convidaram: as produtoras Selma Morente e Célia Forte, que imediatamente se propuseram a realizar esse projeto, através da Morente Forte, os autores Jô Bilac e Júlia Spadaccini, e Bia Lessa para a concepção e direção – que agregou ao grupo o escritor Andre Sant’Anna, e a equipe acima citada.

Ficha Técnica
Dramaturgia: Bia Lessa, Júlia Spadaccini e Jô Bilac
Textos de: Júlia Spadaccini, Jô Bilac e André Sant’anna com citações de Franz Kafka e Paul Auster
Concepção, Direção Geral e Escritura Cênica: Bia Lessa
Elenco: Cláudia Abreu, Leandra Leal, Luiz Henrique Nogueira e Rodrigo Pandolfo
Diretor-assistente: Bruno Siniscalchi
Assistentes de Direção: Amália Lima e João Saldanha
Concepção Musical: Dany Roland
Desenho de Som: Estevão Casé
Figurino: Sylvie Leblanc
Assistentes: Julia Barreto e Clara Lessa
Iluminação: Bia Lessa e Wagner Freire
Cenografia: Bia Lessa
Fotos: João Caldas
Programação Visual: Vicka Suarez
Assessoria de Imprensa: Beth Gallo, Dani Bustos e Thais Peres (Morente Forte)
Idealização: Cláudia Abreu e Luiz Henrique Nogueira
Produtoras: Selma Morente e Célia Forte
Patrocínio: Marisa, Laboratório Cristália e Porto Seguro
Realização: Morente Forte Produções Teatrais

Serviço
"Pi - Panorâmica insana"
Teatro Novo (320 lugares)
Rua Domingos de Moraes, 348 – Vila Mariana
100 metros da Estação Ana Rosa
Informações: (11) 3542-4680

Bilheteria: terça a quinta, das 14h às 19h; sexta a domingo a partir das 14h. Acessibilidade para cadeirantes. Estacionamento conveniado: R$ 20. Flat’s Estacionamento – R. Domingos de Moraes, 343 (em frente ao teatro). Geh Estacionamento – R. Azevedo de Macedo 48 Vila Mariana

Vendas:www.ingressorapido.com.br
Sexta e sábado às 21h | Domingo às 18h
Ingressos: Sexta R$ 50 | Sábado e domingo R$ 70
Duração: 90 minutos
Recomendação: 16 anos
Gênero: drama
Estreia dia 1º de junho de 2018
Temporada: até 29 de julho


.: Entrevista com Wesley Guimarães, um dos protagonistas do filme "Tungstênio"

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"É possível ver o negro assumindo papéis como juiz, advogado e artista, entre outros. Antigamente os negros apenas representavam a empregada, o mordomo, o garçom, o figurante. Hoje me vejo em alguns trabalhos artísticos sendo muito bem representado. É possível ver os avanços, mas precisamos de muito mais", Wesley Guimarães.

Ator baiano invade as telas em ritmo frenético na pele de Cajú, pequeno traficante de drogas que representa um Brasil onde não cabe o maniqueísmo.

O soteropolitano Wesley Guimarães assume papel de protagonista em "Tungstênio", filme do diretor Heitor Dhalia que estreia dia 21 de junho nos cinemas. A trama homônima, baseada na premiada HQ de Marcello Quintanilha, foi gravada na Cidade Baixa, que segundo o jovem ator é representa “uma Salvador livre de estereótipos e mostra a ação que há no dia a dia do povo soteropolitano, mas que é escondida por trás da ideologia do Paz, Carnaval e Futebol, vendida com frequência para o exterior”.

Wesley Guimarães soube do processo de seleção para o elenco do filme por meio de um amigo. Após encantar a equipe de produção e o próprio Dhalia nos testes, ele deu vida à Cajú, um traficante de drogas de pequeno porte, “que tenta ser durão, mas na verdade tem um coração muito mole, capaz de lhe dar um quê heroico”, conta o ator. O que mais chamou sua atenção no personagem foi “a realidade a qual está submetido e a sua essência, que não se perde mesmo ao estar num lugar vulnerável às repressões da sociedade e do sistema. É mais um menino da periferia que, devido às circunstâncias da vida, a falta de oportunidades e a ausência uma figura paterna, acaba se metendo em situações bem quentes”, explica.

Cajú está mergulhado em um universo caótico transposto em papel por Quintanilha e agora adaptado para as telonas. Ocupando o núcleo principal da trama ao lado de Richard (Fabricio Boliveira), Seu Ney (José Dumont) e Keira (Samira Carvalho), o personagem, assim como os demais, acaba por mergulhar numa tensão crescente. Situações aparentemente banais são capazes de refletir consequências absolutamente imprevisíveis, colocando em alta voltagem, no caso de Cajú, o sentimento de só querer “viver mais um dia”.


Para encontrar a alma do personagem, Wesley Guimarães contou com preparação de Chico Accioly, além da direção de Dhalia. Leituras detalhadas do roteiro, improvisação com todo o elenco, além de muito cuidado foram elementos primordiais para que o ator encarasse a figura de Cajú. A vivência própria também se fez parte essencial do personagem, já que ator e personagem compartilham similaridades: ambos são moradores de bairro periférico e criados apenas pela mãe. Para o papel ele ainda mentalizou “cada colega que estudou comigo na infância e cada jovem da periferia sem a oportunidade de criar as suas próprias oportunidades na vida e que, por influência disso, se jogaram na ilegalidade pela pressão e repressão psicológica inerentes a sua realidade”.

"Tungstênio"é, segundo o ator, “reflexo de muitas pessoas que vivem em nosso país” e já rendeu a Wesley Guimaraes, antes mesmo de chegar aos cinemas, entrevistas e visibilidade na comunidade local. Ele já foi convidado para dar palestra a alunos de uma escola pública da região. O filme tem produção da Paranoid, coprodução da Globo Filmes e do Canal Brasil, e distribuição da Pagu Pictures.


Nascido em Salvador, Wesley Guimarães encontrou a arte em 2006 com o trabalho voluntário realizado por Mônica Sansil no Engenho Velho da Federação, e em 2007 começou a se apresentar com o grupo TOPA em paróquias locais, onde pela primeira vez, subiu em um palco de teatro. Em 2008, o jovem, que cada vez mais se entendia como ator, passou a integrar o CRIA (Centro de Referência Integral de Adolescentes), onde entrou em contato com sua negritude. Foi nesse ano que Wesley teve a oportunidade de viajar em prol da arte e monetizar na atividade que o contemplava e gravar seu primeiro longa chamado Trampolim do Forte, dirigido por João Rodrigo. No ano de 2012, retornou as telonas com João e Vandinha, filme de Aurélio Grimaldi. Tungstênio será o terceiro filme do ator, que não só atua, mas também é músico, capoeirista e estudante de educação física.

Como Cajú surgiu em sua vida? 
Um amigo, que inclusive faz parte do elenco, me informou sobre a seleção para o filme e me incentivou a participar. Esse incentivo foi muito importante, pois eu já estava a um tempo sem fazer teatro, por conta das responsabilidades e cobranças internas “de Wesley para Wesley” advindas da maturidade. Eu precisava de grana, coisa que apenas com teatro, é muito difícil de conseguir. Então estava muito mais focado em procurar um trabalho de carteira assinada e estudar as matérias da faculdade. Na época dos testes, estava no primeiro semestre e mesmo assim fui lá participar do casting e fui selecionado. Cajú sempre existiu em pessoas próximas de minha realidade e em mim também, mas precisava buscar essa essência em algum lugar. Nesse instante entra o trabalho maravilhoso de Chico Acciolly, que me mostrou os caminhos a seguir, enquanto respeitava as possibilidades criadas por mim, baseadas em minhas vivências. Cajú surgiu assim.

Você já conhecia a HQ de Marcello Quintanilha? 
Já conhecia a capa, mas nunca havia desbravado essa estonteante história.

O que te chamou mais atenção no personagem e no roteiro? 
O que me chamou muita atenção no Caju foi a realidade a qual está submetido e a sua essência, que não se perde mesmo ao estar num lugar vulnerável, às repressões da sociedade e do sistema. Chama atenção também a forma com que ele sai de alguns problemas ou pelo menos tenta sair. Já no roteiro, encanta a resistência de pessoas esquecidas e por muitas vezes ignoradas pela sociedade. Os personagens protagonizam e conduzem uma história quente, “real” e empolgante. Os personagens causam identificação.

Tungstênio marca sua revelação ao grande público e, logo de cara, como protagonista. Como você encara essa responsabilidade? 
Não sei se estou preparado e não sei o tamanho dessa responsabilidade. Espero descobrir depois da estreia. Estou muito feliz e com bons pressentimentos. Já fiz outros trabalhos, mas nenhum com o tamanho de Tungstênio que, antes mesmo do lançamento, já me rendeu entrevistas e visibilidade na comunidade. Agora as pessoas perguntam bastante sobre o filme. A repercussão é grande. Fui até convidado para conversar com os alunos de uma escola pública local. É possível sentir que agora vivenciarei um algo diferente. Estou bem tranquilo e com os pés no chão. Vai dar tudo certo!


Como você se preparou para interpretar o personagem?  
No processo de preparação Chico Accioly foi muito cuidadoso comigo e com a história do personagem. Fizemos leituras detalhadas do roteiro, improvisações com todos os outros atores e conversamos para entendermos a história. Tudo isso foi de grande ajuda para encontrar a essência do Cajú. O trabalho excepcional de Chico me ajudou demais. Além disso, as cenas de agressão foram todas coreografadas por Dani Hu. Fui para o set muito bem preparado e seguro do que fazer. 

Quais foram os principais desafios?
Acho que Cajú se aproxima de mim em alguns aspectos. O fato dele ser morador de bairro periférico e sido criado só pela sua mãe, são provas da similaridade entre nós. Para compor o personagem, mentalizei cada colega que estudou comigo na infância e cada jovem da periferia sem a oportunidade de criar as suas próprias oportunidades na vida e que, por influência disso, se jogaram na ilegalidade pela pressão e repressão psicológica inerentes da sua realidade. Creio que isso me ajudou muito a sentir a essência do Cajú. Posso dizer que o pavio foi aceso dessa maneira e “BUUUUUMMMM” - Cajú explodiu dentro de minha caixinha de pandora.

Como foi contracenar com José Dumont e com Fabrício Boliveira? 
Fabrício é espetacular. José é muito experiente e extremamente cuidadoso, o que foi possível perceber durante as cenas em que me batia no chão e tinha o cuidado de me perguntar se estava tudo bem e se a intensidade precisava ser diminuída. José é pura paz. Ele me batizou de Denzel Washington, um apelido que Heitor Dhalia aderiu durante toda a gravação. Em meu primeiro encontro com os dois protagonistas, fiquei em admirável local. No primeiro momento, admito ter ficado nervoso, mas ao longo do processo fiquei mais à vontade. Já Fabrício sempre foi representatividade para mim, assim como Lázaro Ramos e Luís Miranda. Não só por serem negros, mas por terem vindo de minha terra e participado de uma história de resistência e luta. Esses atores sempre foram referência para mim e me deparar com alguém que sempre admirei em uma sala de ensaio, trabalhando comigo. Imagina? Pois é. Desenvolvemos um trabalho que acreditamos ter resultado satisfatório.

E como foi a relação com Heitor Dhalia no set? 
Muito boa. Era uma relação sadia. Ele me dava muitas indicações fazendo com que eu entendesse rapidamente o que ele queria e preocupava-se com as cenas, pois queria que fossem fiéis às imagens dos quadrinhos. Heitor era muito disponível para os atores e estava sempre por perto para tirarmos dúvidas. Foi bastante paciente comigo e soube nos dirigir com maestria, manipulando cada peça do filme como se fossem peças de xadrez. Acho que por isso ele fez tão bem, resultando em um xeque-mate.

Como você define o Cajú? 
Cajú é mais um menino da periferia que, devido às circunstâncias da vida, a falta de oportunidades e a ausência uma figura paterna, acaba se metendo em situações bem quentes. Meu personagem a todo o tempo é discriminado. Cajú desde a infância é afastado das oportunidades. O rapaz é vítima de uma educação pública defasada e da repressão dentro de sua comunidade, onde a polícia confunde qualquer um com um vagabundo e, por vezes, atira sem nem ao menos se preocupar com quem está à frente. Nesse momento, vivem vários “Cajús” nas periferias do Brasil, mas se for para defini-lo em palavras, eu diria que Cajú é fruto de uma explosão de sentimentos ocultos que precisam de um pequeno tombo para deixarem de ser invisíveis.

Na visão do espectador, Caju é um traficante, malandro, cujo principal interesse é sobreviver mais um dia, mas, ao mesmo tempo, é um rapaz com algum sentido de moralidade, já que mantém sua mãe longe de suas atividades ilícitas. Em sua opinião, como Caju deve ser visto pelos espectadores? O público acolherá o personagem, levando em consideração os últimos acontecimentos do país? 
Cajú tem que ser visto exatamente como ele é! Um traficantezinho de drogas que tenta ser durão, mas na verdade tem um coração muito mole, capaz de lhe dar um quê heroico. Mas esse ponto de vista depende da interpretação de cada espectador. Muitos irão se identificar com o personagem, muitos irão sentir pena, outros raiva. Cada um terá o seu ponto de vista e a sua forma de acolhimento. O grande lance de um personagem é a capacidade de tocar várias pessoas, mas de formas diferentes, graças as nuances diretas de sua vivência.

Os personagens são intensos e compartilham a violência (seja física ou verbal) como reação às suas fraquezas, gerando uma explosão de caos e sentimentos. Visivelmente, são personagens contemporâneos. Como você enxerga a relação Tungstênio x sociedade atual? 
Relação total! "Tungstênio" mostra a realidade de muitas pessoas que vivem em nosso país. Ainda são registradas muitas ocorrências de violência contra a mulher no Brasil, muitos meninos dos bairros periféricos vivem da mesma forma que o Cajú vive e compartilham da mesma realidade. O filme retrata uma Salvador livre de estereótipos, mostra a ação que há no dia a dia do povo soteropolitano, mas que é escondida por trás da ideologia do “Paz, Carnaval e Futebol”, vendida com frequência para o exterior. Não estou dizendo que o carnaval e o futebol não são bons, muito menos que não temos paz, mas afirmo que a realidade do soteropolitano vai além e "Tungstênio" mostra isso através dos quadrinhos e das grades telas. Se Deus permitir, essa realidade será mostrada pra muita gente.

O que significa para o cinema nacional ter um filme com o elenco predominantemente negro e uma equipe quase 100% baiana? 
A história se passa na Bahia, as figuras que fazem parte da história vivem aqui, então nada mais justo que selecionar um elenco baiano para dar vida a esses personagens. Para o cinema nacional é um grande avanço o fato de boa parte do elenco ser formado por atores negros. A cada dia estamos ganhando mais espaço e saindo do lugar de coadjuvantes para assumir o de protagonistas. É possível ver o negro assumindo papéis como juiz, advogado e artista, entre outros. Antigamente os negros apenas representavam a empregada, o mordomo, o garçom, o figurante. Hoje me vejo em alguns trabalhos artísticos sendo muito bem representado. É possível ver os avanços, mas precisamos de muito mais. Quero ver os atores negros em mais trabalhos de grande visibilidade, mas não como a empregada, o motorista o mordomo ou o marginal, mas sim no elenco principal, como protagonista de uma trama que, por exemplo, fala sobre um rei. Qual a visão que as pessoas têm de um rei? Por que o padrão europeu está sempre em primeiro plano quando se fala de um rei? O cinema e a televisão possuem grande responsabilidade pelas respostas da maioria das pessoas frente a essas questões, pois são grandes influenciadores e formadores de opinião da massa, que raramente veem o negro em papéis de tamanha importância.

"Tungstênio" aposta na força de um retrato social da Bahia que se reflete por todo o País. Cada história contada tem como personagem uma figura que vive às margens da sociedade e é tratada com descaso na vida real. Pensando no cenário atual do Brasil, como você acha que as pessoas reagirão ao assistirem ao longa? Qual sua expectativa? 
Creio que muitos vão se identificar, mas muitos terão um choque de realidade ao se depararem com a situação de Keira, com a história de Richard, de Cajú e de Ney, além do resultado que há quando esses caminhos se cruzam. Mas acho que no final de tudo, eles irão se impressionar.


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