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.: MTV revela participantes da segunda temporada de ‘Deu Match’

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100% nacional, o ‘doc-reality’ retrata, sem filtros, a nova forma com que os jovens se relacionam. O programa, uma coprodução com Cine Group, estreia em janeiro, na MTV Brasil. Primeira temporada do programa estreia, em dezembro, na MTV Portugal


A MTV acaba de anunciar os participantes da segunda temporada de Deu Match – um ‘doc-reality’ que retrata a vida nada monótona de cinco jovens em busca do amor por meio de aplicativos de relacionamento e das redes sociais.

O formato, 100% nacional, é uma coprodução com a Cine Group e, mesmo antes de estrear a primeira temporada, levou o prêmio de melhor série documental no Festival Internacional de Televisão (Telas 2016). Agora, neste mês de dezembro, a primeira edição do programa será veiculada na MTV Portugal. A segunda temporada de “Deu Match” tem previsão de ir ao ar em janeiro de 2018 na MTV Brasil.

A primeira temporada foi marcada por fortes emoções: planos para o futuro, dates frustrados, frio na barriga por encontros desconhecidos, vários matches e a felicidade de quando se encontra alguém que dá certo e, finalmente, sossega o coração.

Para a segunda temporada, a novidade fica por conta da interação entre os participantes: agora, ao invés de retratar a vida dos 5 personagens, individualmente, eles estarão integrados na trama uns dos outros. Ou seja, vão se conhecer e trocar experiências sobre relacionamentos. Esse contato será estabelecido logo no primeiro episódio quando Babi, David, Kadu, Mia e Renata se conhecem em uma festa, em São Paulo.

Sobre o programa: ‘Deu Match’ é um reality que investiga e expõe, de maneira fiel, a forma contemporânea de relacionamento entre os jovens. Em dez episódios de 30 minutos, cincos jovens com perfis bem diferentes – o grupo bastante heterogêneo reúne homos, héteros, românticos e “pegadores” – terão encontros amorosos marcados por meio de aplicativos e redes sociais. Eles mostrarão como é possível amadurecer nesses dias onde todos estão conectados e, ainda assim, distantes.


Da esquerda pra direita: Mia Bastos, David Fireman, Babi Ribeiro, Kadu Castro, Renata Prado

CONHEÇA OS CINCO PARTICIPANTES DA SEGUNDA TEMPORADA DE ‘DEU MATCH!’:


KADU CASTRO
25 anos
Barra Bonita – SP
Modelo e ator
@kaducastrooo

Kadu tem certeza de que é um partidão – ‘homem pra casar’. Cozinha, limpa, arruma, cuida da casa e de si. Será que é mesmo?

DAVID FIREMAN
26 anos
Brasília – DF
Rapper e padeiro
@davifireman

David, ex vida loka, quer pisar no freio e achar ‘uma mina que feche com ele’. Seja dando rolê de skate, fazendo rimas com os bróders, ou nos intervalos de seu trampo, David vai procurar essa garota.

BABI RIBEIRO
29 anos
Belo Horizonte – MG
DJ
@babideejay

Para Babi a vida é uma festa! Quando não está tocando, usa e abusa de aplicativos e da astrologia para ir atrás da sua princesinha. 

MIA BASTOS
25 anos
São Carlos – SP
Cantora
@miabastosoficial

Mia está na sua 2ª tentativa de morar em São Paulo. No meio de sua rotina agitada que inclui ensaios, treinos vocais e shows, ela quer achar um cara que não se intimide.  

RENATA PRADO
26 anos
São Paulo – SP
Produtora cultural e dançarina
@renattaprado

Além de estudante de psicologia, a empoderadíssima Renata Prado é dançarina e organizadora da balada ‘Batekoo’. Mas não é só na festa que ela tem que rebolar, Renata equilibra dois peguetes e ainda deve encontrar um tempo de conhecer mais gente.


.: Sesc exibe “Como nossos pais” seguido de debate com Laís Bodanzky

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O filme "Como nossos pais" de Laís Bodanzky, diretora de cinema e roteirista, integra a programação da série Cine Debate do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc do mês de dezembro. Com entrada gratuita, mediante inscrição, o filme será seguido de um debate com a diretora, no dia 15 de dezembro.

Sinopse: Rosa é uma mulher que quer ser perfeita em todas suas obrigações: como profissional, mãe, filha, esposa e amante. Quanto mais tenta acertar, mais tem a sensação de estar errando. Filha de intelectuais dos anos 70 e mãe de duas meninas pré-adolescentes, ela se vê pressionada pelas duas gerações que exigem que ela seja engajada, moderna e onipresente, uma supermulher sem falhas nem vontades próprias. Até que em um almoço de domingo, recebe uma notícia bombástica de sua mãe. A partir desse episódio, Rosa inicia uma redescoberta de si mesma.

Sobre o CPF Sesc: Inaugurado em agosto de 2012, o Centro de Pesquisa e  Formação do Sesc é uma unidade do Sesc São Paulo voltada para a produção de conhecimento, formação e difusão e tem o objetivo de estimular ações  e desenvolver estudos nos campos cultural e socioeducativo.

Além do Curso Sesc de Gestão Cultural - que visa a qualificação para a gestão cultural de profissionais atuantes no campo das Artes, tanto de instituições públicas como privadas - a unidade proporciona o acesso à cultura de forma ampla, tematicamente, por meio de cursos, palestras, oficinas, bate-papos, debates e encontros nas diversas áreas que compreendem a ação da entidade, como artes plásticas e visuais, ciências sociais, comportamento contemporâneo e cotidiano, filosofia, história, literatura e artes cênicas, voltadas para o público em geral.

Filme: Como nossos pais (102 min., 2017).
Dia 16 de dezembro de 2017, sábado, das 15h às 18h.
Recomendação etária: 16 anos. Número de vagas: 70
Grátis – mediante inscrição.
Informações e inscrições pelo site (sescsp.org.br/cpf) ou nas unidades do Sesc no Estado de São Paulo.

Centro de Pesquisa e Formação do Sesc
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – 4º andar.
Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 22h. Sábados, das 9h30 18h30.
Tel: (11) 3254-5600

.: Abertas inscrições para a 10ª edição do In-Edit Brasil

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Estão abertas até 31 de março as inscrições para a 10ª edição do In-Edit Brasil - Festival Internacional do Documentário Musical, que acontece de 14 a 24 de junho em São Paulo.

Serão aceitos documentários de produção (ou coprodução) brasileira, que tenham a música como elemento central, não importando o gênero ou a época, nas categorias: Competição Nacional, Mostra Brasil e Curta um Som.

Todos os filmes selecionados para a Competição Nacional concorrem ao prêmio "In-Edit Brasil de Melhor Documentário Musical". O filme vencedor, que será definido por um júri composto por especialistas (cineastas, músicos, produtores, jornalistas), será exibido no Festival In-Edit de Barcelona 2018, com a presença do diretor.
  
O In-Edit Brasil tem como principal objetivo fomentar a produção e a difusão de filmes documentários que tenham a música como elemento integrador. O Festival nasceu em Barcelona em 2003 e hoje é realizado em diversos países como Espanha, Chile, Grécia, Peru e Colômbia. No Brasil, o evento acontece desde 2009.

O regulamento, formulário de inscrição e outras informações estão disponíveis no site: http://br.in-edit.org/

Serviço:
Inscrições Abertas – até 31/03
In-Edit Brasil - 10º Festival Internacional do Documentário Musical
de 14 a 24 de junho em São Paulo.

.: Roda Gigante: Woody Allen produz para a Amazon, e volta no tempo

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*Artigo escrito pelo cineasta Daniel Bydlowski e publicado no jornal A Tarde


Woody Allen mais uma vez nos traz aquele tipo de história que há tempos somente ele parece ter a capacidade ou o desejo de contar, com personagens e cenários excêntricos dos anos 50, cheio de complexidades, metáforas, conflitos e, como sempre, um tom de humor. "Roda Gigante" também é marcado pela participação da Amazon em sua produção.

A fotografia do filme conta com o talento de Vittorio Storaro, que foi o responsável pelas belas imagens de produções como "Apocalipse Now", "O Último Imperador" e ainda "Último Tango em Paris", fazendo com que Roda Gigante seja um dos filmes mais belos tecnicamente. Além disso, Allen permite que a fotografia seja muitas vezes parecida com as obras de Bernardo Bertolucci, que sempre trabalhou com Storaro. Este tipo de homenagem a títulos distantes dá complexidade pra produção presente, que mistura estilos de diferentes épocas da carreira de Allen.

Para o público acostumado com produções que tentam chegar perto da realidade em sua linguagem cinematográfica, Roda Gigante irá parecer teatral, como se o diretor tivesse abandonado o cinema atual para voltar no tempo quando o teatro ainda influenciava o cinema. Além disso, o tipo de enredo lembra um Woody Allen de antigamente, aquele de "A Rosa Púrpura do Cairo", por exemplo. 

Este aspecto é reforçado pelo cenário imaginativo do filme, onde a personagem principal Ginny, interpretada por Kate Winslet, vive. A personagem é uma ex-atriz e atual garçonete em busca de algo mais. É casada com Humpty (Jim Belushi), um homem que parece vindo da máfia italiana dos anos 50 e que trabalha no parque de diversões que serve como pano de fundo para a realidade do casal. A roda gigante do parque, título do longa, é o que Ginny enxerga de sua casa, bloqueando sua visão para o algo mais que quer encontrar em sua vida.

A diferença entre Ginny e seu marido naturalmente faz Roda Gigante caminhar a um enredo muito familiar do diretor: aquele do triângulo amoroso. Não amando seu marido, ela conhece e se apaixona por Mickey (Justin Timberlake), um salva vidas que aspira ser dramaturgo. Sua profissão e aspirações caem como uma luva com os desejos-por-algo-mais de Ginny. Além disso, ele não poderia ser mais diferente de seu marido. Mickey também ganha um papel especial no longa, já que o personagem fala diretamente com a câmera e tem trejeitos que lembram aqueles do próprio Woody Allen, dando ao público um ponto de vista específico para entendermos o filme.

O triângulo amoroso se forma de maneira definitiva quando Carolina (Juno Temple), uma filha afasta do primeiro casamento de Humpty, vai ao encontro do pai para pedir abrigo e um lugar para se esconder da máfia que seu ex-namorado pertence (já que, possivelmente, foi testemunha de um crime). Assim, ela começa a trabalhar como garçonete ao lado de Ginny. O problema é quando Mickey a encontra, ele rapidamente esquece de seus sentimentos por Ginny e se apaixona por Carolina. Toda a vulnerabilidade e complexidade que fizeram com que Mickey se interessasse pela uma mulher casada se dissipam na nova paixão com a jovem.

Cheio de metáforas e com uma fotografia vibrante, o filme não é um que se encaixe muito bem no tipo de produção que esperamos de um Woody Allen dos anos 2000. Porém, embora uma produtora nova como a Amazon esteja por trás de Roda Gigante, seus personagens nos apontam para um Woody Allen antigo e que alguns espectadores já haviam esquecido. 

Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro e artista de realidade virtual com Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia em breve.

.: "Um Sonho de Natal" vivido no Teatro Porto Seguro espalha o bem

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Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em dezembro de 2017



Fim de ano e o desejo de vivenciar "Um Sonho de Natal" cresce, não é mesmo? Nos dias 8, 9 e 10 de dezembro, o Teatro Porto Seguro, em São Paulo, levou o público a embarcar em um Natal especialmente inesquecível. Por meio da história de uma família de cantores, pai, mãe e irmão mais velho, ensinam Tina a ser um Papai Noel.

Em um cenário encantador com direito a trenó, uma árvore gigante lindamente decorada e uma banda completa -incluindo sax, violino, violoncello e piano- no palco, as vozes de Kiara Sasso e Lázaro Menezes entoam cantos natalinos ao reforçarem a necessidade de fazer o bem sem olhar a quem. 

Ao espalhar o espírito natalino, a família cruza com quem não curte toda essa festividade. Eis que os convidados especiais surgem na trama, na pele de antagonistas: Saulo Vasconcelos (dia 8), Miguel Falabella (dia 9) e Alessandra Maestrini (dia 10). Assim, cada um dos três dias de apresentação teve um toque particular e marcante. 

De fato, "Um Sonho de Natal" presenteia o público com variados momentos de arrepiar, seja na canção a capela de Kiara Sasso, Lázaro Menezes, Guilherme Terra, Jonathas Jopa, Manu Littiery e Pedro Arrais ou nas interpretações musicais com direito a sapateado. Um destaque é Pedro Arrais que marca as batidas da canção no peito, palmas e pé, assim como o piano de Guilherme Terra. Como passar impune ao piano "nervoso" em "All I want for Christmas Is you"? 

Para incrementar ainda mais a cantoria da família, um coral infantil e uma banda de músicos excepcionais interpretaram clássicos como Bate o Sino, All I Want For Christmas Is You, O Primeiro Natal, Have Yourself a Merry Little Christmas, Oh Holy Night, Rockin’ Around The Christmas Tree, Carol of the Bells e White Christmas. Em meio a essa riqueza musical, sem dúvida, o sonho de Natal, facilmente, tornou-se realidade. 

Um Sonho de Natal: Escrita por Lázaro Menezes, a história ganha rumo com um casal que tem por hábito compartilhar com seus filhos o verdadeiro significado desta época mágica. Conforme os filhos vão crescendo, eles ensinam que, mais do que esperar presentes do Papai Noel, é possível se tornar um, fazendo o bem e mostrando que todos merecem ser tocados pelo espírito natalino. Para a caçula, Tina, que chega enfim a idade de entender a importância de ser um Papai Noel, ninguém parece ser menos digno do espírito natalino do que o rabugento vizinho, um senhor recluso que é motivo de temor entre as crianças do bairro. Exatamente por isso, com a ajuda de seus pais, e seu irmão Biel - que por ser mais velho já passou por essa experiência, Tina se empenha em ajuda-lo neste ano, para que possa viver a transformação que só o Natal pode fazer.



Ficha Técnica:
Roteiro: Lázaro Menezes. 

Direção: Lázaro Menezes e Kiara Sasso. 
Direção Musical, arranjo & Piano: Guilherme Terra. Versões: Kiara Sasso.
Elenco: Kiara Sasso, Lázaro Menezes, Jonathas Joba, Valentina Oliveira e Gabriel Cordeiro. Backvocals: Manu Littiéry e Pedro Arrais. 
Participações Especiais: Miguel Falabella, Saulo Vasconcelos e Alessandra Maestrini. 
Coro Infantil: Ana Clara Martins, Ana Julia Santaniello, Carol Pelegrini, Clara Peralta, Duda Araújo, Duda Pedroso, Gabi Leão, Isabella Daneluz, Isabella Faile, Mariana Dias, Nina Medeiros, Gabriela Borer, Haggi Andrade.
Músicos: 
Piano: Guilherme Terra. 
Bateria: Leandro Lui. 
Sax/Flauta: Tico. 
Violino: Paula Souza Lima. 
Violão/Guitarra: Paulo Serau. 
Baixo Acústico/Elétrico: Gibson Freitas. 
Trompete: Raphael Sampaio. 
Clarinete: Marisa Lui. 
Trombone: Gabriel  Bispo. 
Violoncello: Luciana Rosa. 
Cenário: Lázaro Menezes. 
Figurino: Kiara Sasso. 
Coreografia e sapateado: Lázaro Menezes. 
Coreografia Pas de Deux: Nina Sato e Gustavo Della. 
Iluminação: Alexandre Zullu. 
Canhoneiros: Verônica Giordano e Tiago Soares. 
Som: Alexandre Martins (Japa). 
Diretor De Palco: Tato Menezes. 
Contrarregra: Erick Soares.
Visagismo: Anderson Bueno. 
Equipe de Cabelo & Maquiagem: Fátima Heberaldo, Felipe Espíndola e Wellington Carvalho. 
Perucas e barba Papai Noel: Adriana Almeida. 
Fotografia: Caio Gallucci. 
Arte Gráfica: Rodrigo Burgese. 
Assessoria De Imprensa: Grazy Pisacane. A
ssessoria Jurídica: Marcelo Silva.
Assistentes De Produção: Rhaissa Bertália, Liliane Vasconcelos e Davi Novaes. Estagiários de produção: Higor Valentini e Patricia Rodrigues. 
Produtor Administrativo: Bruno Cavalcanti. 
Uma Produção de: Kiara Sasso e Lázaro Menezes. 
Realização: O Alto Mar Produções.

UM SONHO DE NATAL com Kiara Sasso, Lázaro Menezes e convidados
Participação especial: Miguel Falabella, Alessandra Maestrini e Saulo Vasconcelos
Dias 8, 9 e 10 de dezembro - Sexta-feira e sábado, às 21h e domingo, às 19h.
Ingressos: R$ 120,00 plateia / R$ 90,00 balcão/frisas.
Classificação: Livre.
Duração: 80 minutos.
Gênero: Musical.


Teatro Porto Seguro
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo
Telefone: (11) 3226-7300
Bilheteria: de terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares
Formas de pagamento: todos os cartões de crédito e débito (exceto Cabal, Sorocred e Goodcard)
Acessibilidade:10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto
Serviço de Vans: Transporte Gratuito Estação Luz – Teatro Porto Seguro – Estação Luz. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. Como pegar: na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro. Bicicletário – grátis
Gemma Restaurante: terças a sextas-feiras das 10h às 19h; sábados das 10 às 18h e domingos das 10h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 



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.: Exathlon Brasil: Marcel Stürmer e Pedro Scooby disputam R$ 350 mil

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Exathlon Brasil, o  reality de resistência da Band, termina nesta sexta-feira. Depois de passar por muitos desafios, Marcel Stürmer e  Pedro Scooby  travam a batalha final pelo prêmio de 350 mil reais.  Ambos - inicialmente representantes do time dos “heróis”- venceram outros 18 participantes ao longo de quase três meses de competição.

Scooby, que perdeu dez quilos durante o confinamento, mostrou tranquilidade diante da final: “Um caminho aqui é você ir atrás do dinheiro e outro ir atrás da felicidade. Eu sou feliz aqui. Se eu ganhar vai ser uma consequência disso”, afirmou.  

Marcel também revelou sua fórmula para chegar até a última etapa: “Minha maneira de competir é me concentrando em uma prova de cada vez. Eu não consigo de maneira alguma achar que eu sou melhor que os outros. Todo mundo chegou aqui tão longe porque conseguiu equilibrar razão e emoção, além de se mostrar um atleta forte. É uma honra para mim estar nessa final ao lado do Scooby”, disse.

Além da expectativa do duelo entre o surfista de ondas gigantes e o tetracampeão pan-americano de patinação artística, a grande final do Exathlon Brasil reserva uma atração adicional que só será conhecida amanhã.
  
Exathon Brasil é um formato da Acun Medya. O programa vai ao ar de segunda a sexta, às 20h20, logo após o Jornal da Band e às quintas-feiras às 22h30. Saiba mais sobre o programa no site oficial e curta as redes sociais do Exathon Brasil no Facebook, Twitter e Instagram.

.: Jogos Mortais: Jigsaw - Brincadeiras complexas, personagens simples

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Artigo escrito pelo cineasta Daniel Bydlowski e publicado pelo jornal Diário de Pernambuco


O primeiro Jogos Mortais, em 2004, influenciou muito o cinema de terror, especialmente o subgênero “gore”, aquele tipo de filme onde a violência na tela não somente é gratuita, mas é a principal fonte de entretenimento.

A ideia do primeiro longa, criado pelo diretor James Wan e escritor Leigh Whannell, é muito influenciada por filmes de terror de baixo orçamento, onde a locação é limitada para poder cortar custos na produção. Assim, a princípio, os criadores australianos imaginaram uma história que se passaria em um elevador. Possivelmente entendendo que um elevador iria limitar bastante o movimento dos personagens, o cenário final se tornou o famoso banheiro abandonado e assustador do primeiro capítulo da franquia.

Porém, o que deu ao filme seu sucesso foi o vilão, John Kramer, ou Jigsaw, e o modo como escolhe e brinca com suas vítimas. Seu alvo são pessoas que têm algum tipo de fraqueza, como o vício, ou que tem algum segredo negativo em seus passados. Sendo diagnosticado com câncer, o psicopata de Jogos Mortais acredita que todos precisam desfrutar a vida de maneira completa e sem malícias. Se percebe que suas vítimas não fazem isso, ele as aprisiona e as obrigam a fazer parte de um jogo onde o final objetivo, na cabeça do vilão, é ajuda-las a viver melhor. Se não conseguem passar no jogo, pagam com suas vidas.

Claro, nada disso seria possível se estas brincadeiras e jogos não fossem cuidadosamente pensados em relação ao enredo. Objetos que são simples e ordinários e que se tornam mortais são comuns em filmes de terror. O próprio famoso diretor Alfred Hitchcock era mestre em criar cenas de suspense e terror com objetos ou animais que parecem pacíficos (usou até mesmo pássaros como vilões em suas produções). Em Jogos Mortais, o que é usado para criar terror são jogos ou brincadeiras de criança, especialmente aqueles de detetive onde o propósito era solucionar um mistério para ganhar um prêmio. O problema é que, aqui, o prêmio é continuar vivendo.

Tais aspectos da obra o tornaram um filme cult e possibilitaram a criação de uma franquia. Porém, longe de manter a qualidade do original, cada filme parece ter seus altos e baixos. A nova produção, Jogos Mortais: Jigsaw, segue uma tendência que vem crescendo desde o segundo filme da série: foco menor nas vítimas e no porquê de se encontrarem em tal situação, e mais na tentativa de tornar o vilão uma lenda. Isto faz com que os jogos, tão simples e eficazes no primeiro longa, se tornem agora complexos e difíceis de acreditar. É como se Jigsaw tenha montado sua própria Disneylandia.

Isto também afeta a estrutura de enredo. Os filmes anteriores mantêm um paralelo entre os tristes prisioneiros, que não tem contato com o mundo afora, e policiais que não conseguem solucionar o mistério. Porém, a lenda de Jigsaw se torna tão forte que ele começa a aparecer em qualquer hora e em qualquer lugar. O mundo inteiro se torna um lugar para seus jogos.

Essa sequência, entretanto, não dá tanto medo ou arrepios quanto o original. Há até mesmo piadas que quebram a seriedade de cenas importantes para o nosso entendimento dos personagens. A falta de cuidado com os personagens faz com que tomem decisões que são fáceis de prever e mudam de personalidade rapidamente. 

Mesmo assim, por causa do sucesso do primeiro, Jogos Mortais: Jigsaw ainda consegue agradar seus fãs. 

Daniel Bydlowski é cineasta brasileiro e artista de realidade virtualcom Masters of Fine Arts pela University of Southern California e doutorando na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. É membro do Directors Guild of America. Trabalhou ao lado de grandes nomes da indústria cinematográfica como Mark Jonathan Harris e Marsha Kinder em projetos com temas sociais importantes. Seu filme NanoEden, primeiro longa em realidade virtual em 3D, estreia em breve.

.: Cia da Revista: A Casa da Mariquinhas, cabaré regado a fado e poesia

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"A Casa da Mariquinhas - Um cabaré português com Poesia e Fado" reestreia no dia 20 de janeiro (sábado, às 18 horas), no Botequim Contra Regra da Cia da Revista, onde permanece em cartaz até o dia 11 de março. Tradicional estilo musical de Portugal, o fado dá o tom ao espetáculo que tem roteiro e concepção de Helder Mariani e direção de Dagoberto feliz


No palco, os atores-cantores - Helder Mariani, Katia Naiane, Ricardo Arantes, e Silmara Deon - costuram poesias de autores expressivos da literatura portuguesa como Fernando Pessoa, Florbela Espanca, José Régio e Bocage aos fados que marcaram a cultura lusitana. Entre as músicas, “É Loucura”, “Só Nós Dois É que Sabemos”, “Perseguição”, “Casa Portuguesa”, “Grândola Vila Morena”, “Esquina de Rua”, “Maldição” e “Estranha Forma de Vida”, além da canção-título “A Casa da Mariquinhas”. Segundo o idealizador do espetáculo Helder Mariani, “são todas obras instigantes, carregadas de nostalgia e com grande apelo dramático e teatral”.

Os espectadores, sentados em mesas espalhadas pelo salão da Cia da Revista, são envolvidos pela atmosfera dos antigos cabarés, como nos ambientes chamados “fado vadio”, em que as pessoas cantavam e bebiam junto com os fadistas.

No passado, A Casa da Mariquinhas foi uma animada casa de raparigas, onde os frequentadores se encontravam para contar da vida e cantar o fado. A Casa foi leiloada e se tornou uma respeitável e discreta casa de penhor. Do antigo estabelecimento nada sobrou, nem mesmo as tabuinhas nas janelas para evitar os fuxicos.

O musical se desenvolve com base em canções interpretadas pelo fadista português Alfredo Marceneiro, criadas para retratar a história da Casa da Mariquinhas, então apresentada em três momentos: o apogeu com todo o glamour peculiar ao bordel, o duro momento em que a casa é leiloada e sua transformação em casa de penhor, tendo janelas de vidro no lugar das tábuas.

Na poesia e no fado se confundem as historias de Portugal, dos fadistas e das pessoas do povo. E nesse cabaré, os atores brasileiros, deste lado do Atlântico, se voltam para as terras lusitanas de além-mar e redescobrem as nossas próprias raízes e lutas, somadas às  artimanhas do amor para aproximar a plateia do universo da cultura lusitana.

O espetáculo A Casa da Mariquinhas é um antigo projeto de Helder Mariani de reunir duas de suas paixões: poesia e fado. Segundo ele, a criação seguiu dois critérios: “o existencial, para ressaltar o caráter sentimental e nostálgico do fado com suas tragédias de vida, e a questão política, pois o fado é uma expressão artística relacionada diretamente à Revolução dos Cravos que derrubou o ditador Antônio de Oliveira Salazar, em 1974”, comenta.

Dagoberto Feliz explica que na ditadura portuguesa, enquanto alguns fadistas adaptavam letras, fazendo com que o governo de Salazar se apropriasse politicamente do fado, outros resistiram ao regime e mantiveram seu caráter contestatório e revolucionário. “Fato bastante semelhante ao que ocorreu na ditadura brasileira”, explica o diretor. Helder completa: “É inegável que o fado, ao registrar a história contemporânea de Portugal, passa também por nossa própria história”.

Para selecionar as canções que formariam A Casa da Mariquinhas houve pesquisa histórica em Portugal em busca não só das origens do estilo, mas também dos fados modernos com novos contornos que agregam outros discursos e novos elementos em sua estrutura, sofrendo, inclusive, influências de outros estilos musicais como o jazz, por exemplo. O mergulho nesse universo musical lusitano incluiu visita ao Museu do Fado, em Lisboa, que preserva a memória dessa expressão cultural e levanta discussão sobre a função do fado, na atualidade.

Ficha técnica / Serviço
Idealização e roteiro: Helder Mariani
Direção geral: Dagoberto Feliz
Elenco: Helder Mariani, Katia Naiane, Ricardo Arantes e Silmara Deon.
Ator stand in: Artur Volpi
Direção musical: Marco França
Desenho de luz: Matheus Macedo
Direção de arte: André Medeiros Martins
Identidade visual: Murilo Thaveira
Fotos: Rafael Sampaio
Realização: Cia. Da Palavra e Nossa Senhora da Produção

Espetáculo: A CASA DA MARIQUINHAS - Um cabaré português com Poesia e Fado
Reestreia: 20 de janeiro. Sábado, às 18h
Temporada: do de janeiro a 11 de março
Horários: sábados e domingos, às 18h
Local: Cia da Revista – Botequim Contra Regra
Endereço: Alameda Nothmann, nº 1135. Campos Elíseos. SP. Tel: (11) 3791-5200
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) e R$ 25,00 (meia).
Bilheteria: 1h antes das sessões. Aceita cartões.
Gênero: Cabaré de fado. Classificação: 12 anos. Duração: 70 min.
Capacidade: 30 lugares. Acessibilidade. Ar condicionado.
Não haverá espetáculo nos dia 3 e 4 de fevereiro.
Vendas online: www.compreingressos.com - (11) 2122-4070


.: Grande final do “Bake Off Brasil” vai ao ar na noite de sábado

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José, Johanna e Dário são os finalistas da competição e enfrentam o desafio mais longo de todas as três temporadas. E mais: Ex-participantes retornam para a tenda e familiares dos finalistas assistem a tudo


É chegada a aguardada grande final da terceira temporada do “Bake Off Brasil – Mão Na Massa”, reality show de gastronomia com maior audiência na TV brasileira, que está repleto de emoção e novidades na noite deste sábado, 16 de dezembro, às 21h30, no SBT. A publicitária pernambucana Johanna é a única mulher na disputa e tenta defender a hegemonia feminina que predominou nas temporadas anteriores com a vitória de Samira Ghannoum (1ª temporada/ 2015) e Camila Poli (2ª temporada/ 2016). Contra ela, dois participantes disputam para tentar ser o primeiro homem a vencer a atração, são eles: o faixa-preta paulista de Jiu-Jitsu José e o funcionário público baiano Dário.

O programa que teve pela primeira vez Carol Fiorentino como apresentadora ao invés de jurada se consolidou como preferência do público com elevados índices de audiência (sendo vice-líder isolado e alcançando picos de dois dígitos em vários episódios) e expressiva repercussão nas redes sociais ao figurar por várias vezes o posto de assunto mais comentado nos tópicos do Brasil e do mundo no Twitter. A maneira técnica e doce da jurada estreante Beca Milano agradou os telespectadores desde o primeiro episódio da temporada, exibido no dia 12 de agosto, assim como o empresário Fabricio Fasano Jr., que apesar de alguns quilos a menos, continuou a surpreender com suas aguardadas avaliações cheias de personalidade.

A grande final será agitada com os desafios mais longos entre todas as edições da atração. A prova criativa durou seis horas e a técnica quatro horas. Além dessa novidade, ainda houve emoção, pois os finalistas tiveram que preparar os seus confeitos sob o olhar e torcida da família. Para isso, a produção da atração providenciou um deck especial na lateral externa da tenda para que os familiares pudessem acompanhar cada detalhe da final. Além disso, os competidores são surpreendidos ao descobrirem que desta vez, pela primeira vez na temporada, as provas serão invertidas: primeiro acontece o desafio técnico e na sequência o criativo.

No desafio técnico, Johanna, José e Dário precisam criar uma vila de biscoitos com quatro andares. Cada um deles pode escolher um dos ex-participantes já eliminados como ajudante para a metade da prova e somente pelo período de uma hora. É através dessa prova, com a avaliação feita às cegas pelos jurados, que os telespectadores vão descobrir quem ficou em terceiro lugar e quem serão os dois que seguem para última etapa da atração.

Finalmente no desafio criativo, os dois finalistas precisam preparar os alimentos para uma mesa de ceia de Natal que deve conter: um prato salgado que tenha massa e vá ao forno, um pão salgado com recheio, um bolo natalino de dois andares com pelo menos um recheio e 15 porções individuais de sobremesa. Nesta etapa, os familiares acompanham tudo do lado de dentro da tenda na torcida de quem os jurados Beca Milano e Fabrizio Fasano Jr. irão eleger como o grande vencedor (a) da temporada.

Veja o perfil dos 3 finalistas:

José
Campinas, SP
36 anos
José é faixa preta de Jiu-Jitsu, casado e tem um filho. Sempre gostou de gastronomia, só que o pai, executivo, não apoiava sua escolha. Trabalhou 10 anos em uma multinacional como gerente de projetos, mas devido ao estresse abandonou a carreira e decidiu resgatar seu sonho de trabalhar com confeitaria. Aprendeu o que sabe com livros e vídeos no Youtube. Montou um ateliê de confeitaria em sua casa e passou a vender doces de forma informal. Dá aulas de Jiu-Jitsu para crianças para completar o orçamento. Conta que já sentiu preconceito por ser homem, alto, forte e fazer “florzinhas” nos bolos.

Johanna
Petrolina, PE
29 anos
Johanna é mão de um garoto de 7 anos. Cursou publicidade, mas não trabalha na área. Desde criança é ligada ao mundo das artes e aplica seu talento para divulgar suas criações com belos posts nas redes sociais. Disciplinada e focada, passou cinco anos tentado acertar a receita perfeita de macarons feitos com ingredientes regionais. Em 2010 começou a vender doces para investir na educação do filho. Já vendeu doces em “foodbikes” mas hoje trabalha em casa fazendo doces por encomenda.

Dário
Ribeira do Pombal, BA
25 anos
Dário é filho único e gosta de cozinhar nas horas vagas. Já ganhou um edital para gravar um filme sobre as lendas da sua cidade e com isso foi estudar cinema. Para conseguir se manter na faculdade começou a fazer bolos para vender nas ruas e nas salas de aula. Em seguida passou em um concurso público, precisou parar a faculdade, mas continuou a fazer bolos. Aprendeu tudo sobre confeitaria assistindo vídeos no Youtube e treinando sozinho em casa. Gosta de técnicas rústicas e modela flores usando uma colher.

Sobre a apresentadora:

Carol Fiorentino: Apaixonada por cozinha desde pequena, Carol Fiorentino é formada em gastronomia e trabalha há mais de 15 anos como chef confeiteira, tendo como especialidade o preparo de bolos e doces diversos. Durante 10 anos comandou a cozinha de uma das maiores confeitarias de São Paulo. Também presta consultoria gastronômica, além de ter um canal no Youtube (Carol Fiorentino) com mais de 120 mil inscritos, onde além de ensinar receitas de doces também bate-papo com personalidades diretamente da cozinha. Em 2015 estreou na televisão como jurada da primeira temporada do reality show “Bake Off Brasil – Mão Na Massa”, no SBT, que com o sucesso voltou ao ar para a segunda temporada em 2016 com grande repercussão de audiência. Em 2017, Carol assume um novo posto na terceira temporada da atração ao estrear como apresentadora da competição.
  
Sobre os jurados: 
Fabrizio Fasano Jr.
Vindo de uma família com tradição na alta gastronomia há mais de um século, Fabrizio Fasano Jr. também é famoso pelo paladar apurado e exigente e já experimentou receitas e sobremesas mundo afora. Como empresário é sócio do conceituado Grupo Fasano. Na televisão, Fasano também apresentou em 2011 o programa gastronômico “Nestle Com Você”, na RedeTV!. Em 2015 foi jurado da primeira temporada do reality show “Bake Off Brasil – Mão Na Massa”, no SBT, que voltou ao ar em maio de 2016 para a segunda temporada. Em agosto de 2017, o experiente jurado volta ao ar para a terceira temporada com uma nova colega, a chef confeiteira Beca Milano, para as avaliações dos confeitos. Apresenta também o programa diário de gastronomia e entrevistas “Receita na Mesa”, na Rede Brasil de televisão.

Beca Milano
Formada em “Farmácia e Bioquímica” e apaixonada pela arte de confeitar, Beca Milano resolveu aplicar seus conhecimentos químicos na confeitaria. Em 2012 formou-se em “Patisserie e Boulangerie”. Nos anos seguintes fez cursos em diversas áreas da confeitaria, especializando-se em técnicas de decoração em açúcar e chocolate. De 2015 a 2016, foi Chef confeiteira do “Restaurante Manu”, em Curitiba, premiado como “Restaurante do Ano 2015”. Em seu Atelier atua em eventos, festas corporativas e casamentos. Suas criações destacam-se pela criatividade e inovação, transformando bolos, chocolate e açúcar em verdadeiras obras de arte. Em março de 2017 estreou no SBT como a especialista do programa “Fábrica de Casamentos” responsável pela elaboração e confecção de bolos de casamentos. Na sequência, em agosto do mesmo ano, estreia como jurada do reality show “Bake Off Brasil – Mão Na Massa”, ao lado do empresário Fabrizio Fasano Jr.. 
  
A terceira temporada do “Bake Off Brasil – Mão na Massa” vai ao ar todos os sábados a partir das 21h30, no SBT. Direção-geral de Lucas Gentil. Site oficial do reality show: http://www.sbt.com.br/bakeoffbrasil/

A exibição dos episódios também acontece no Discovery Home & Health, todas as terças-feiras, às 20h30.

.: Theatro Municipal: Coral Paulistano apresenta concerto natalino gratuito

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Coral Paulistano. Foto: Luiz Casimiro
No repertório, as famosas Noite Feliz, de Franz Gruber, O Holy Night, de Adolphe Charles Adam. Coral Paulistano se apresenta gratuitamente nas escadarias internas do Theatro Municipal na próxima segunda-feira (18), às 16h


Em clima de natal, o Coral Paulistano, o Coro Lírico Municipal de São Paulo e a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, corpos artísticos da Fundação Theatro Municipal de São Paulo, realizam  concertos especiais no mês de dezembro. As apresentações acontecem nos dias 18 e 22/12 em diferentes espaços.

Concerto aberto e gratuito!  Na segunda-feira (18), às 16h,  o Coral Paulistano se apresenta nas escadarias internas do Theatro Municipal. À frente do Coral estará a maestrina Naomi Munakata. O programa conta também com a ilustre presença do organista Delphim Porto. Não tem distribuição de ingressos e as portas do Theatro estarão abertas para o público. No repertório, as famosas Noite Feliz , de Franz Gruber,  O Holy Night, de Adolphe Charles Adam, e Noite Azul, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti. 

Orquestra Sinfônica Municipal e Coro Lírico 
Para encerrar a temporada 2017 do Municipal, a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e o Coro Lírico realizam o último concerto do ano na sala de espetáculos do Theatro no dia 22.12, às 20h. Os músicos interpretarão as peças Suíte Quebra Nozes, de Tchaikovsky, Ave Maria, de Franz Schubert, entre outras composições. Os ingressos para este espetáculo têm preço único de R$35. 


SERVIÇO
Data: 18.12, seg às 16h
Local: Escadarias Internas do Theatro Municipal
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº  - Centro - SP
Ingressos: Gratuito
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos aproximadamente

Programa
GIOVANNI GABRIELI
Jubilate Deo
O Magnum Mysterium
FRANCIS POULENC
4 Motets Pour Le Temps de Nöel
BENJAMIN BRITTEN
Missa Brevis
TRADICIONAL FRANCÊS
Arranjo: Stephen Jackson
Nöel Nouvelet
TRADICIONAL ALEMÃO
Arranjo: W. L. Westbrook
In Dulci Jubilo
ADOLPHE C. ADAM
Arranjo: John Rutter
O Holy Night
KLÉCIUS CALDAS E ARMANDO CAVALCANTI
Noite Azul
TRADICIONAL INGLÊS
Arranjo: John Rutter
O Primeiro Natal
FRANZ GRUBER
Noite Feliz

Data: 22.12,  sex às 20h
Local: Theatro Municipal de São Paulo - Sala de Espetáculos
Endereço: Praça Ramos de Azevedo, s/nº  - Centro - SP
Ingressos: R$ 35 (preço único)
vendas pelo site eventim.com.br ou na bilheteria do Theatro Municipal
Horário de funcionamento da bilheteria: de segunda a sábado, das 10h às 19h e domingo, das 10h às 17h.
*Nos dias de espetáculo a bilheteria funciona das 9h até o início do evento.
Classificação: Livre
Duração: 60 minutos aproximadamente

Programa
​PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY 
Suíte quebra nozes 
Abertura miniatura
Marcha
Dança da Fada Açucarada
Dança Russa (Trepak)
Dança Árabe
Dança Chinesa
Dança das Flautas de Bambu
Valsa das Flores

Intervalo 
2ª PARTE
CANTO TRADICIONAL INGLÊS
Deck the halls with boughs of holy 
HINO CRISTÃO
Amazing Grace 
solo: Margarete Loureiro (contralto)
CANTO TRADICIONAL DE NATAL
Adeste Fideles 
MARIO ZACCARO
Viens
Solo: Rubens Medina (tenor)
FRANZ SCHUBERT
Ave Maria 
solo: Keila de Moraes (mezzo-soprano)
CANTO TRADICIONAL INGLÊS
The first noël 
ENNIO MORRICONE E LINDA THOMPSON
You’re still you 
solos: Walter Fawcett (tenor) e Daniel Lee (barítono)
NEGRO SPIRITUAL
Amen 
solo: Walter Fawcett (tenor)
FRANZ GRUBER
Noite Feliz 
Solo: Melissa Miki Yamakawa Junqueira
ANGELS WE HAVE HEARD ON HIGH – CANTO TRADICIONAL FRANCÊS
Regência, arranjos e adaptações: maestro Mario Zaccaro

.: #ResenhandoIndica: Programação teatral em SP para fim de semana

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Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em dezembro de 2017



Já dizia a minha bisavó que o saber não ocupa lugar. Tendo em vista que teatro é cultura, assumindo papel fundamental na construção da sociedade, o #ResenhandoIndica espetáculos teatrais para aproveitar nesse final de semana de dezembro. Confira!


Créditos: Marcos Mesquita
2 Filhos de Francisco – O Musical

Conta a emocionante história de sucesso da dupla Zezé Di Camargo & Luciano, acaba de prorrogar sua temporada e fica em cartaz até 25 de fevereiro de 2018. Mais uma chance para quem quer ver um musical de qualidade, com história e produção 100% nacionais. O espetáculo encerra a temporada deste ano no dia 17 de dezembro, volta aos palcos no dia 04 de janeiro de 2018 e encerra a temporada em fevereiro. O espetáculo apresenta a trajetória e os sucessos da dupla sertaneja mais importante do país. A montagem é baseada no filme “Dois Filhos de Francisco”, dirigido por Breno Silveira, com roteiro de Patrícia Andrade e Carolina Kotscho, uma produção de Conspiração Filmes e ZCL em parceria com a Globo Filmes e Sony Pictures.

Serviço
"2 Filhos de Francisco"
Temporada: até 17 de dezembro e retorno de 04 de janeiro até 25 de fevereiro
Apresentações: quinta-feira e sexta-feira, 21h; sábado, 17h e 21h; e domingo, 18h
Local: Teatro Cetip – segunda-feira, fechada. De terça a sábado, das 12h às 20h. Domingos e feriados, das 13h às 20h (em dias de espetáculo, a bilheteria funciona até o início da apresentação) 
Rua dos Coropés, 88 – Pinheiros
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
Mais: http://www.resenhando.com/2017/12/2-filhos-de-francisco-o-musical-estende.html



Alice No País das Maravilhas

No Teatro Folha, dCia Le Plat du Jour,  a adaptação livre do livro “Aventuras de Alice no país das maravilhas” de Lewis Carroll, é encantadora e envolvente para todo o público, desde as crianças aos adultos. Assim, todo o público participa da grande viagem da protagonista, a mudança de tamanho, a amizade com um coelho que anda de ponta cabeça, o encontro engraçado com um cachorro gigante, um cogumelo que canta, um dragão que voa, até aparecer a rainha autoritária que assusta pela pequena dose de maldade, mas faz muito mais graça. 

Serviço
"Alice No País das Maravilhas"
Temporada: até 17 de dezembro de 2017
Apresentações: sábados e domingos, às 16h.
Ingresso: R$ 40,00 (setor único) *
*Valor referente ao ingresso inteiro. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.
Local: Teatro Folha
Endereço: Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço 
Telefone: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 
Site: www.teatrofolha.com.br

Resenha: http://www.resenhando.com/2017/09/alice-no-pais-das-maravilhas-reestreia.html



Beatles Num Céu de Diamantes

A nova montagem, com elenco mais enxuto, mantém o brilho e encanto suficiente para mexer com a emoção do público. Junto ao talento da dupla Carol Bezerra -voz poderosa e inesquecível- e Daniel Klepacz -voz marcante e linear-, os seis novos temperos inseridos em “Beatles Num Céu de Diamantes”, revigoram a montagem de Charles Möeller e Claudio Botelho. Mesclados com a dupla antiga estão Andrei Lamberg, Carol Pita, Diego Martins, Felipe Mafra, Giovanna Moreira e Ingrid Gaigher. Sem dúvida, Felipe Mafra que, interpretou o Rocky, no musical "Rocky Horror Show" e, em agosto, fez o show Felipe Mafra Nas Trilhas Sonoras, abrilhanta e acrescenta seriedade ao musical. Andrei Lamberg, por sua vez, não deixa a desejar. Ele é do tipo que canta e encanta. Entretanto, a voz forte -além da presença de palco-, de Ingrid Gaigher, mescla com a sonoridade suave de Giovanna Moreira e Carol Pita.

Serviço
“Beatles Num Céu de Diamantes”
Temporada: até 17 de dezembro de 2017
Apresentações: sexta-feira, 21h30; sábado, 20h e 22h; e domingo, 20h
Duração: 70 minutos
Classificação etária: livre 
Local: Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Tel.: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 
Crítica: http://www.resenhando.com/2017/11/critica-de-beatles-num-ceu-de-diamantes.html



Hebe, o Musical

Embalada pelas canções que marcaram sua carreira de cantora, a produção atravessa oito décadas nas quais, muitas vezes, os caminhos de Hebe e da TV brasileira se confundem. Com 21 atores em cena, orquestra composta por nove músicos e mais de 30 técnicos envolvidos, o musical tem início com a personagem "Hebe", que recebe o público que vai ao teatro e o convida a conhecer a sua história. A proposta é que o espectador acompanhe a grade de uma programação de TV típica dos anos 60. O enredo aborda a relação da artista com a família, as amizades, os amores, o início de sua carreira como cantora e o sucesso alcançado como apresentadora de televisão.

Serviço
"Hebe, o Musical"
Duração: 140 minutos (com intervalo de 20 min)
Recomendação: 12 anos 
Gênero: musical
Local: Teatro Procópio Ferreira (624 lugares)
Rua Augusta, 2.823 – Jardins
Quinta e Sexta às 21h | Sábado às 17h e 21h | Domingo às 18h
Informações: (11)3083-4475
Vendas de grupos: (11) 3064-7500
Vendas: www.ingressorapido.com.br e tel.: 4003-1212
Temporada 2017: até o dia 17 de Dezembro





Magicamente

Às 23:59 horas, acontece o show de hipnose cômica:"Magicamente", no Teatro Folha. Brincalhões, os hipnólogos André Attie, Eduardo Neaime e Sany Machado envolvem, com muito bom humor, a plateia, inclusive, os interessados sobem ao palco para participarem das hipnoses que divertem de modo sadio. Embora sejam feitas brincadeiras para entreter a todos, como por exemplo, falar coisas engraçadas, dançar, formar uma banda musical com instrumentos imaginários, há muita ética e respeito dos hipnólogos com os convidados. É uma experiência inesquecível, seja para quem permanece na plateia ou participa com o trio, no palco.


Serviço:
“Magicamente - Um show de Hipnose Cômica”
Temporada: até 16 de dezembro de 2017
Apresentações: sábado, às 23h59
Ingresso: R$50 (setor único)
Duração: 90 minutos
Classificação indicativa: 10 anos
*Valor referente a ingresso inteiro. Meia-entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.
Local: Teatro Folha
Shopping Pátio Higienópolis - Av. Higienópolis, 618 / Terraço 
Telefone: (11) 3823-2323 - Televendas: (11) / 3823 2423 / 3823 2737 / 3823 2323 
Site: www.teatrofolha.com.br

Relato: http://www.resenhando.com/2017/12/fui-hipnotizado-e-conto-como-foi.html


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 

.: ‘Bingo: O Rei das Manhãs’ – Brasil eliminado da disputa pelo Oscar

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Na peneira de nove concorrentes, ‘Bingo: O Rei das Manhãs’ – Brasil está fora da disputa pelo Oscar


A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou dia 14 de dezembro, os nove filmes que seguem na disputa pela indicação na categoria de filme estrangeiro no Oscar 2018. Para a nossa tristeza, o irreverente "Bingo: O Rei das Manhãs" não conseguiu votos para se manter na corrida por uma indicação.

Esta é a primeira etapa de eliminação, em breve, ocorrerá uma nova peneira para que restem apenas os costumeiros 5 indicados. O Camboja também perdeu a chance de concorrer a uma estatueta com "First They Killed My Father", filme de Angelina Jolie. Outro longa cortado, foi o francês e elogiadíssimo drama gay "120 Batimentos por Minuto".

Veja abaixo a lista completa das 9 obras que permanecem na disputa:

Chile – ‘Uma Mulher Fantástica’
Alemanha – ‘Em Pedaços’
Hungria – ‘Corpo e Alma’
Israel – ‘Foxtrot’
Líbano – ‘The Insult’
Rússia – ‘Loveless’
Senegal – ‘Félicite’
África do Sul – ‘The Wound’
Suécia – ‘The Square: A Arte da Discórdia’

.: "O Outro Lado do Paraíso": Clara, destemida, retorna na chama da glória

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Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em dezembro de 2017



Há tempos que não me envolvo com novelas. A última que não perdi um capítulo foi "Essas Mulheres", da Record TV. Contudo, acabou "A Fazenda - Nova Chance", único reality show que gosto de acompanhar diariamente -e, quando possível, assisto no 24 horas. De segunda a sábado, antes de o relógio marcar 22h 30min, desde o primeiro capítulo, por vezes, tentei assistir a "O Outro Lado do Paraíso". Embora tenha identificado a ex-chefe de meu marido em Nádia, personagem de Eliane Giardini, nada mais ali me prendia. Ambientes escurecidos e pancadaria de Gael (Sérgio Guizé) no par romântico de Clara (Bianca Bin), a mocinha. Não! Sem condições!!

Eis que "A Fazenda" terminou e a atriz Flávia Viana é a mais nova milionária da televisão. Assim, o hábito de deixar a TV na Rede Globo foi completamente perdido, embora acompanhe, vez ou outra, as novelas "Tempo de Amar" e "Pega Pega". Ah! Não sou de assistir o "Jornal Nacional", prefiro mil vezes o "Jornal da Band" com o incrível e sagaz Ricardo Boechat

Entretanto, quando em casa, assisto impreterivelmente, o "JH", por conta da voz suave de Sandra Annenberg, pois já tenho informações oferecidas pelos perfis confiáveis do Twitter. Bem, também costumo ver e rir com o descontraído "Vídeo Show". Infalivelmente, a propaganda intensiva, exibida entre esses dois programas, enfatizou bem as mudanças na trama que estavam por vir. Bingo! Fui cutucada pelo bichinho da curiosidade. Sem "A Fazenda - Nova Chance", um dia e outro passei a lembrar de trocar o canal da TV para assistir "O Outro Lado do Paraíso".

Dia 14, foi maridão quem lembrou. Sorte! Desfrutei da sensação única de presenciar o desfecho do episódio, o qual não assisti desde o início -falta de hábito em sintonizar na Rede Globo. Que arrepio longo! Sim! Walcyr Carrasco, finalmente veio para bagunçar todo o coreto e agarrar o público de vez. O retorno de Clara a Palmas foi, realmente, merecedor do Tocantins inteiro.

Enquanto Sofia (Marieta Severo) e Nádia duelavam -veladamente- pelo posto de Embaixatriz da Infância de Tocantis, a entrada de Clara ao som de "Blaze of Glory", da banda Bon Jovi foi emoção pura. Convenhamos que a cena foi mega produzida para ser perfeita. 

O dedilhado de guitarra, a silhueta da justiceira, a batida na bateria, o olhar dela voltado aos que lhe fizeram mal enquanto desce as escadas. Os opressores incrédulos, enquanto Clara segue -poderosamente- descendo a escada, um recapitula do que cada inimigo aprontou. Antes de finalizar os degraus, um olhar metralhador, microfone do apresentador do evento em mãos, a música pausa e ela diz: "Não imaginam o prazer que é estar de volta!". 

De arrepiar? Totalmente! O tiro de misericórdia veio com a batida da bateria e o "Yeeeah" de Bon Jovi, continuando a música. Memorável? Sem dúvida! Só por essa cena que mexeu com todos, inclusive os internautas, "O Outro Lado do Paraíso" já entrou para os clássicos novelísticos da Rede Globo. Que venham os próximos capítulos!!


* Mary Ellen é editora do site cultural www.resenhando.com, jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm 



Veja alguns tweets de #OOutroLadoDoParaíso:











.: Airto Moreira continua genial em disco produzido no Brasil, por Luiz Otero

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Por Luiz Gomes Otero*, em dezembro de 2017.

Um dos músicos brasileiros mais respeitados no exterior, tendo sido integrante da banda da lenda do jazz Miles Davis, Airto Moreira produziu e lançou o disco "Aluê", o primeiro gravado e lançado em seu país em carreira solo. E esse trabalho confirma a sua genialidade como compositor e instrumentista de primeira linha.

O trabalho conta com oito faixas produzidas de forma primorosa. As composições escolhidas para o álbum retratam a sua trajetória em várias fases. Para gravar o disco ele contou com músicos como José Neto (guitarra), a filha Diana Purim (voz), Sizão Machado (contrabaixo), Fabio Leandro (piano), Vitor Alcântara (saxofones) e Carlos Ezequiel (bateria e produção).

Trata-se de um disco instrumental com as mais diversas influências que marcaram a formação musical de Airto. "Aluê", a faixa-título, por exemplo, tem nuances de ritmos nordestinos no arranjo (tem até momentos do nosso xaxado). E a faixa Misturada mescla várias tendências de ritmos brasileiros, incluindo o xote, flertando sempre com o jazz.



"Rosa Negra"é uma composição densa que demonstra toda a genialidade de Airto no trabalho de percussão e no vocal. E a faixa "Lua Flora" mostra a filha de Airto, Diana, fazendo vocalizes acompanhando os demais músicos com desenvoltura e uma incrível maturidade artística.

A faixa "Não Sei Para Onde Mas Vai" flerta de forma competente com o estilo jazz fusion, mas sem nunca perder a brasilidade de sua sonoridade. "Sea Horse" e Guarany fecham o disco com chave de ouro, confirmando a genialidade de um dos nossos músicos mais respeitados no cenário internacional. Não foi à toa que Miles Davis o chamou para gravar o antológico "Bitches Brew" no final dos anos 60. Ele queria os melhores músicos por perto.


"Aluê"


*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página "Musicalidades", que agrega os textos escritos por ele.


.: Banda Sinfônica do Exército em concerto aberto e gratuito

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Apresentação, sob regência do Maestro Gilson Souza, encerra a temporada de 2017 e marca o lançamento do primeiro CD da banda


Depois de se apresentar em diversas cidades do Brasil durante o ano, a Banda Sinfônica do Exército, patrimônio da FUNCEB (Fundação Cultural Exército Brasileiro), realizará, no próximo dia 19 de dezembro, às 20h, no Theatro São Pedro, em São Paulo, o último concerto de 2017, sob a regência do Maestro Gilson Souza. Para celebrar o final de uma temporada de sucesso, durante o espetáculo acontecerá o lançamento do primeiro CD da banda, com obras de compositores brasileiros. O evento, realizado com apoio do Ministério da Cultura e Programa Mecenas, é aberto ao público e a entrada é gratuita.

Fundada em 2002, a Banda Sinfônica do Exército já se apresentou nas mais importantes salas de concertos do Brasil. Detentora de diversos prêmios, tais como o de “Melhor projeto de Música Erudita” e o “Prêmio Especial de Cultura” (ambos concedidos pela Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA), a banda já recebeu importantes solistas nacionais e internacionais e tem como diretor artístico o maestro Eduardo Pereira.  O CD foi gravado ao vivo, na Sala de Ensaio da Banda Sinfônica do Exército e tem composições como Vozes do Agreste (1996), Duque de Ferro (2016) e Centúrias "As Profecias de Nostradamus (2009).

Agenda:
Concerto da Banda Sinfônica do Exército no Theatro São Pedro e lançamento de CD
Data: 19/12/2017, terça-feira, às 20h
Local: Theatro São Pedro (Rua Doutor Albuquerque Lins, 207, Campos Elíseos)
Regente: Maestro Gilson Souza
Ingressos: Entrada franca, com retirada de ingressos no local 1h antes do concerto.

Sobre a FUNCEB: Embora dedicada à preservação da história do Exército Nacional, a FUNCEB (Fundação Cultural Exército Brasileiro) é uma entidade civil sem fins lucrativos, criada em 2000, que possui personalidade jurídica de direito privado, autonomia administrativa, financeira e patrimonial. Esse patrimônio inclui fortes, fortalezas, sítios históricos, bibliotecas, documentos, museus, monumentos, obras de arte e outros bens em um rico acervo cultural que ajuda a narrar a história da nação. Além da cultura, a FUNCEB também atua em outras áreas, como esportes, educação, preservação ambiental, comunicação e assistência social, proporcionando a oportunidade de se estabelecer diversas parcerias com a iniciativa privada e o terceiro setor, o que incentiva o inter-relacionamento entre diferentes segmentos da sociedade. Presidida por Marcos Arbaitman, a FUNCEB possui uma estrutura ágil, composta por vice-presidente, diretores e conselho de curadores e fiscal, com assessoramento de um conselho técnico-consultivo. Site oficial: http://www.funceb.org.br/.

Sobre o Maestro: Paulistano, o maestro Gilson Souza, subtenente mestre de música, iniciou seus estudos musicais com o maestro Miguel de Souza. Na USP realizou curso de estruturação, análise musical, harmonia e canto-coral com o professor e maestro Alberto Cunha e, aos 19 anos, incorporou nas fileiras do Exército, integrando-se a Banda de música do 2º Batalhão de Guardas, Banda de música do 2º Batalhão de Polícia do Exército e Banda Sinfônica do Exército. Em 2012 concluiu o curso de Mestre de Música na EsSLog (RJ) Exército Brasileiro e no ano seguinte foi convidado pelo maestro Benito Juarez para ser maestro assistente na Banda Sinfônica do Exército. Também em 2013 tornou-se maestro titular da Banda Sinfônica do Exército, cargo que ocupa até os dias atuais.


.: Sorteio: Quero ler Eneida, de Virgílio. Não fique de fora!

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Ama ler poemas épicos? Pensando nisso, nós do portal Resenhando.com lançamos a promoção "Quero ler Eneida, de Virgílio". 

Para participar, leia o regulamento abaixo e siga os passos indicados. Lembre-se: É preciso seguir o perfil do Resenhando no Instagram, marcar 3 amigos nos comentários e cruzar os dedos.



Ama ler poemas épicos? Pensando nisso, nós do portal Resenhando.com lançamos a promoção "Quero Ler Eneida, de Virgílio". Para participar, leia o regulamento no site Resenhando.com e siga os passos indicados. Lembre-se: é preciso seguir o perfil do Resenhando no Instagram, marcar três amigos nos comentários e cruzar os dedos. Entenda a promoção do instagram.com/portalresenhando PRÊMIO 1 livro: Eneida, de Virgílio, do selo editorial DIFEL, 120 páginas. Traduzido por Domingos Paschoal Cegalla. REGRAS 1. Siga o perfil @portalresenhando; 2. Curta a foto oficial do sorteio e marque três amigos, nos comentários; 3. Pode marcar quantos mais quiser desde que sejam amigos diferentes; 4. Caso o perfil seja privado, é preciso que esteja aberto no dia do sorteio; 6. Não vale marcar perfis de famosos; 7. O sorteio é restrito a quem mora no Brasil; 8. O sorteado que quiser repostar a foto oficial e usar a hashtag #SouResenhander, receberá um brinde SURPRESA. INFORMAÇÕES O envio é por nossa conta; O sorteio será realizado pelo: https://sorteiogram.com RESULTADO O sorteio será realizado no dia 18 de janeiro e o vencedor receberá um aviso por "Direct". Caso não entre em contato dentro de 24 horas, será realizado um novo sorteio. Boa sorte, #Resenhanders!
Uma publicação compartilhada por Resenhando.com (@portalresenhando) em




Entenda a promoção do instagram.com/portalresenhando


PRÊMIO

1 livro: Eneida, de Virgílio, do selo editorial DIFEL, 120 páginas. Traduzido por Domingos Paschoal Cegalla.


REGRAS

1. Siga o @portalresenhando;


2. Curta a foto oficial do sorteio e marque três amigos, nos comentários;


3. Pode marcar quantos mais quiser desde que sejam amigos diferentes;


4. Caso o perfil seja privado, é preciso que esteja aberto no dia do sorteio;


6. Não vale marcar perfis de famosos;


7. O sorteio é restrito a quem mora no Brasil;


8. O sorteado que quiser repostar a foto oficial e usar a hashtag #SouResenhander, receberá um brinde SURPRESA.


INFORMAÇÕES

O envio é por nossa conta;

O sorteio será realizado pelo: https://sorteiogram.com


RESULTADO

O sorteio será realizado no dia 18 de janeiro e o vencedor receberá um aviso por "Direct". Caso não entre em contato dentro de 24 horas, será realizado um novo sorteio.

Boa sorte, #Resenhanders!



.: Final ao vivo do "The Voice" no Canal Sony terá shows especiais

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Primeira parte da grande final da 13ª temporada vai ao ar na terça, dia 19 de dezembro, às 22h; seguida da segunda parte ao vivo direto dos EUA, a partir da meia-noite.

A 13ª temporada do "The Voice" chega ao fim no Canal Sony na próxima terça-feira, dia 19 de dezembro, com dois episódios seguidos: a primeira parte começa às 22h, seguida da grande final exibida ao vivo, a partir da meia-noite. No episódio de encerramento da competição musical mais acirrada da TV, já estão confirmados shows de Demi Lovato, SIA, N.E.R.D., Charlie Puth, Chris Blue e da mais nova jurada da atração, Kelly Clarkson.

Já as apresentações colaborativas serão feitas por nomes como Bastille, Vince Gill, Billy Idol, Jessie J, Norah Jones e Bebe Rexha, além dos oito semifinalistas desta temporada do reality, que vão animar o palco juntamente com as apresentações dos grandes finalistas Addison Agen, do Time Adam; Chloe Kohanski e Red Marlow, do Time Blake; e Brooke Simpson, do Time Miley.

Ao longo desta 13ª edição, os jurados Adam Levine, Miley Cyrus, Jeniffer Judson e Blake Shelton treinaram e escolherem as melhores vozes desta temporada e agora o público decidirá o vencedor.

.: Record lança poesia completa do pernambucano Alberto da Cunha Melo

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Obra reúne mais de 2 mil poemas, incluindo cerca de mil inéditos do autor, que, em 2007, conquistou o Prêmio de Poesia da Academia Brasileira de Letras. O lançamento será no dia 19 de dezembro, terça-feira, a partir das 19h, na Livraria da Vila Fradique Coutinho, em São Paulo.

Por Martim Vasques da Cunha, em dezembro de 2017.

A obra de Alberto da Cunha Melo (1942-2007) é similar ao mito grego de Anteu. Filho dos deuses Gaia e Poseidon, o gigante era poderoso porque seu corpo não se descolava da terra-mãe que o criou. O mesmo ocorre com os versos do autor de “Yacala”, um dos maiores poemas narrativos já feitos em língua portuguesa. Há neles a busca sincera pela realidade concreta e o horror pela abstração intelectual que lhes dão uma força ímpar – e o leitor finalmente terá a chance de descobrir isto, ao ser presenteado com esta "Poesia Completa".

No caso de Alberto, o solo que lhe dava a matéria poética não era somente o das suas queridas cidades de Jaboatão, Olinda e Recife, mas o do Brasil como uma nação a ser descoberta. Para ele, a poesia era o veículo perfeito para uma travessia rumo ao imprevisível, dentro de um país que ainda precisa ser decifrado. Por isso, não hesitou em ser também um experimentador radical do estilo literário, sem se esquecer da tradição que o sustentou, na conquista de formas próprias para expressar seus impasses pessoais – como recuperar a métrica do octossílabo branco, nos poemas da primeira fase, e a criação inovadora da “retranca” (onze versos distribuídos em estrofes seguidas de um quarteto, um dístico, um terceto e, finalmente, um novo dístico), durante o seu período de maturidade.

Como se a ousadia formal não bastasse, Alberto da Cunha Melo era igualmente corajoso na variedade dos temas abordados. Discorreu sobre o fazer artístico (em seu inigualável “Oração Pelo Poema”); a finitude da existência (em “Meditação Sob os Lajedos”); a paixão amorosa (no belíssimo ciclo chamado “Clau”, em homenagem à sua musa, a artista Cláudia Cordeiro, também organizadora deste corpus que o leitor tem em mãos); as feridas sociais de um Brasil que não sabe se explicar a si mesmo (como percebemos nas duas partes de “Noticiário”); e, last but not least, sobre a sua própria biografia, marcada pelo “conhecimento na desgraça” que o transformou em um grande poeta.

A partir de agora, esta é a tarefa hercúlea do leitor: o reencontro com um gigante da nossa literatura que usou o solo da poesia como um “escudo doloroso” – e assim transformou a queda de todos nós em uma ascensão.

Alberto da Cunha Melo teve quinze livros de poesia publicados e mais de mil poemas escritos. Participou de 25 antologias, sendo duas delas internacionais. Como jornalista, colaborou com o Jornal do Commercio, o Jornal da Tarde e as revistas Pasárgada e Continente Multicultural.

Cláudia Cordeiro Tavares da Cunha Melo é inventariante e curadora da obra do poeta. Professora, antologista, ensaísta e revisora de textos literários, dedica-se também a projetos e edição de sites culturais e redes sociais de alguns escritores.

.: "O Quebra-Nozes", com o Ballet Bolshoi, neste sábado no Cine Roxy 4

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Neste sábado, 15h30, o Cine Roxy 4 (Avenida Ana Costa, 465, Gonzaga, Pátio Iporanga), exibe o espetáculo clássico “O Quebra-Nozes”, do Ballet Bolshoi. Os ingressos estão à venda no site pelo link https://cineroxy.com.br/vendas/ballet-bolshoi-o-quebra-nozes ou na bilheteria do cinema. O espetáculo volta a ser exibido dia 23 de dezembro, no mesmo horário.

Quando o relógio bate meia-noite na véspera de Natal, o boneco de madeira de Marie ganha vida e se transforma num príncipe. Acompanhados de seus outros brinquedos que também ganham vida, Marie e seu príncipe embarcam em uma aventura inesquecível. Essa é a trama central da apresentação com duração de 135 min e de nome original “Ballet Bolshoi – O Quebra Nozes”, dirigida por Alexei Ratmansky.

O Ballet Bolshoi é a Companhia do Grande Teatro Acadêmico para Ópera e Ballet de Moscou. Sua origem se deu em 1773 quando um grupo de bailarinos, meninos e meninas carentes, e outros cidadãos servos, foi formado através de aulas realizadas em um orfanato de Moscou, porém a capital da URSS ainda era Leningrado. A partir de 1776 esse grupo passou a integrar a companhia do Teatro Petrovski, um local construído para abriga-los. 

Porém a construção da época era muito frágil e não resistente a incêndios, motivo pelo qual em 1805 o prédio foi destruído e de 1805 a 1825 o Teatro Arbat, o novo Teatro Imperial, foi local de apresentações desta companhia, até que em 1824 foi construído um novo prédio, no mesmo local do antigo teatro incendiado, e onde fica a sede atual do Teatro Bolshoi, tombada pela Organização das Nações Unidas, como Patrimônio Arquitetônico e Cultural da Humanidade. Em 18 de janeiro de 1825, com sua arquitetura Clássica e suntuosa foi inaugurado com o nome de “Grande Teatro Petrovski”.

Com o movimento nacionalista do balé russo abandona-se a herança do balé francês com sua mitologias e começa a se valorizar a literatura e os costumes russos na criação de novas composições coreográficas. Este movimento não pôde impedir a influências de coreógrafos como Petipa.

Até a Revolução Russa de 1917, a companhia de dança do Teatro Marriinski, que após esta revolução passou a se denominar Ballet Kirov, era a mais importante no cenário da dança russa acadêmica, porém o Ballet Bolshoi habitualmente recebia as grandes estrelas da dança, reproduzindo ainda os balés do consagrado Petipa, desta forma ganhando maior notoriedade pública.

No início do século XX, dirigido por A. Gorski (1878 a 1924), o Bolshoi buscava se libertar da constante presença de Petipa em seus repertórios, desejava uma nova identidade. Com a capital do país saindo de Leningrado e vindo para Moscou a companhia começa a receber maior incentivo do governo, podendo investir em seus talentos e pagar por aqueles formados pela Escola do Ballet Kirov, que neste século passa ter o mérito de formadora técnica e estilo impecável, enquanto que o Bolshoi fica famoso pela projeção de grandes estrelas, dando vitalidade ao balé russo. Naturalmente esta diferença de trabalho gerou uma rivalidade entre as duas companhias, porém ambas possuem seus méritos. Muitos dos artistas do Bolshoi são formados na escola do Kirov.

Hoje o Bolshoi possui um grande naipe de profissionais, como: bailarinos, mímicos, cantores e músicos adultos e infantis. E anualmente produz em média de quatro espetáculos por mês, entre balés e óperas.

No Brasil foi aberta uma Escola do Teatro Bolshoi em Joinville, Santa Catarina, com a proposta de formar artistas cidadãos, promovendo e difundindo a arte-educação. Esta escola pretende trabalhar nos mesmo ideais sociais que deu origem a Escola Coreográfica de Moscou, em 1773, proporcionando o desenvolvimento cultural às crianças da camada mais carente da nossa sociedade. A escola conta com a colaboração dos Amigos do Bolshoi permitindo que muitos alunos recebam bolsa de estudo, desta forma saindo do estado de opressão.

Serviço: 
"O Quebra-Nozes"
Sábado, 16 de dezembro, 15h30
Roxy 4 – Avenida Ana Costa, 465, Gonzaga, Shopping Pátio Iporanga
Ingressos: R$ 25 (valor promocional de meia-entrada para todos) 



.: "Mostra Depardon Cinema", grátis, no Centro Cultural Banco do Brasil SP e RJ

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Centro Cultural Banco do Brasil SP e RJ apresentam a "Mostra Depardon Cinema" com obras de um dos maiores nomes do documentário mundial a partir de 3 de janeiro.

O deserto, as instituições, o mundo rural, a política, a justiça e a psiquiatria são alguns dos temas abordados pelo cineasta Raymond Depardon, de 75 anos, em sua vasta cinematografia. 

Oriundo da fotografia, já afirmou que suas obras trazem suas reflexões visuais. E são elas que o público poderá conhecer através dos 28 filmes, entre documentários e ficção, que integram a “Mostra Depardon Cinema” que acontece no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro e de São Paulo entre 3 a 28 de janeiro de 2018, à tarde. Produzidas entre 1969 e 2017, na seleção estão obras de destaque de sua carreira entre elas, 12 Dias, seu último filme exibido no Festival de Cannes desse ano.

A Mostra contará com a presença excepcional do Raymond Depardon no Brasil de 16 a 22 de janeiro para participar de debates e encontros com o público brasileiro e faz parte da retrospectiva em homenagem ao fotógrafo e cineasta francês que conta ainda com a exposição “Un Moment Si Doux” em cartaz no CCBB do Rio de Janeiro até o dia 5 de fevereiro. O evento tem realização do Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio do Banco do Brasil e do Ministério da Cultura por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, apoio da EDF Norte Fluminense e da Embaixada do França no Brasil. A produção é da Bonfilm.

Curtas, médias e longas-metragens compõem a Mostra. Entre os filmes sobre o universo psiquiátrico estão "San Clemente", "Urgences", e "12 Dias", o último filme dele que estava em seleção oficial no Festival de Cannes 2017. O mundo camponês está presente em três longas da série "Perfis Camponeses", entre 2000 e 2008; o Chade em "La Captive du Désert"; o sistema judiciário em "Presos em Flagrante" e "Instantes de Audiência"; o mundo político em "1974", "Um Presidente em Campanha", e a vida cotidiana francesa em "Jornal da França" e "Os Habitantes", sempre com um olhar humanista.

Alain Bergala, crítico de cinema e professor na Fémis e Universidade Paris III, explica a forma como o artista se relaciona com a câmera e o objeto registrado: “Depardon não busca uma comunicação imediata e ilusória com as pessoas filmadas. Não procura uma cumplicidade com o espectador. Cada sequência filmada adquire imediatamente a dignidade de um documento sobre um fragmento do 'humano' em toda a sua complexidade, e torna-se uma captação de um pedaço da realidade, sobre a qual ele se proíbe ter qualquer preconceito ou ponto de vista ideológico”.

Além do olhar de Depardon para os diversos temas, o público poderá conhecer também um pouco de seu autor. No curta de 2005, Alguma novidade em Garet, o diretor e seu irmão conversam sobre seus pais e seu trabalho na fazenda da família que é posta à venda. Já em "Un Moment si Doux", de 2013, traz uma entrevista do cineasta sobre a exposição "Un Moment si Doux".

Além da exibição dos longas-metragens, haverá uma palestra sobre a cinematografia de Raymond Depardon em janeiro com data e horário a ser confirmado tanto no CCBB do Rio de Janeiro quanto no de São Paulo. A entrada é gratuita com distribuição de senhas uma hora antes.

A exposição de fotografias, que faz parte da retrospectiva da carreira de Raymond Depardon, fica em cartaz  no Rio de Janeiro até o dia 5 de fevereiro, e traz 170 imagens em cores e dimensões variadas entre paisagens, autorretratos e personagens de diferentes países da Europa, África e América Latina, incluindo o Brasil. Produzidas entre 1950 e 2013, sendo a maior parte inédita, as imagens estiveram expostas entre 2014 e 2015 no imponente "Le Grand Palais", em Paris, no museu MUCEM, em Marselha, e, recentemente, no Centro Cultural Recoletas, na Argentina. O trabalho do fotógrafo Raymond Depardon foi consagrado com inúmeros prêmios no mundo inteiro: Gran Premio Nacional da Fotografia, César do Melhor Documentário, Prêmio Louis Delluc, entre outros. 

Sobre Raymond Depardon
Fotógrafo e repórter, Raymond Depardon, filho de fazendeiros, nascido em 1942 na França, fez as suas primeiras fotos aos 12 anos na fazenda dos seus pais. Mudou-se para Paris em 1958 e entrou na Agência de imprensa Dalmas em 1960. Depois, viajou o mundo a partir da idade de 18 anos em busca de belos momentos fotográficos. A cada retorno, trazia na bagagem fotos impactantes que, muito rapidamente, foram reconhecidas por todos os profissionais e publicadas em jornais famosos.

O cineasta
Em mais de 30 anos, Raymond Depardon construiu uma obra maior, além de modismo, que explora incansavelmente o mundo, os homens e as grandes problemáticas do nosso tempo. Ele foi um dos últimos documentaristas a defender o uso da lente de 35 mm, o que dá a sua obra uma qualidade e uma dimensão espetacular.

Pode-se dizer também que ele foi um dos únicos documentaristas franceses a ter o ambicioso projeto de mostrar o que é a França durante esses 30 últimos anos. Além de escolher temáticas do seu interesse pessoal e imediato, acompanhou a história do país com uma consciência aguda do papel do cineasta e de sua enorme responsabilidade social. Isso prova que ele tinha a convicção profunda de que o cinema não é uma arte fútil e que tem o dever de deixar marcas e testemunhas essenciais para entender o mundo.

Em toda sua obra cinematográfica, Depardon reivindicou a neutralidade. Filmou muitas pessoas desesperadas ou sofridas, em situações muito difíceis, mas em nenhum momento demostrou uma curiosidade perversa ou buscava comover o espectador. Ele filma os seres humanos, seu carácter único e opaco e, ao mesmo tempo, uma coisa mais ampla, mais inconsciente, que mistura sua liberdade e o que o determina. 

Depardon não busca uma comunicação imediata ilusória com as pessoas filmadas, não procura uma cumplicidade com o espectador. Cada sequência filmada adquire imediatamente a dignidade de um documento sobre um fragmento do “humano” em todo a sua complexidade, e torna-se uma captação de um pedaço da realidade, sobre a qual ele se proíbe ter qualquer preconceito ou ponto de vista ideológico. 

O fotógrafo
Depardon começou a fotografar no final dos anos 50 na agência Dalmas, para a qual chegou a cobrir as guerras da Argélia e do Vietnã. Em 1966, montou com Gilles Caron sua própria agência, a Gamma e, em 1978, ingressou no time da famosa agência Magnum, onde está até hoje.  A maioria de suas obras é em preto e branco, mas também fotografou a cores desde o início da sua carreira.

Serviço

CCBB RJ: Exposição de fotografias "Un Moment si Doux" | até 5 de fevereiro de 2018
Horário: quarta-feira a segunda-feira, a partir das 9h às 21h

CCBB RJ E SP: Mostra Depardon Cinema (28 filmes) | 3 a 22 de janeiro de 2018
Horário: quarta-feira a segunda-feira, a partir das 14h30 às 21h 
Entrada franca*.
Retirada de ingressos para a mostra 1 hora antes do início da sessão.

CCBB Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 – Centro. Rio de Janeiro/RJ
Informações: (21) 3808-2020
E-mail: ccbbrio@bb.com.br
Horário de funcionamento: quarta a segunda, das 9h às 21h
Acesso e facilidade para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria, Restaurante e Livraria Travessa | Confeitaria Colombo

CCBB São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro. São Paulo/SP
Acesso ao calçadão pelas estações Sé e São Bento do Metrô
Informações: (11) 3113-3651/3652
E-mail: ccbbsp@bb.com.br
Horário de funcionamento: quarta a segunda, das 9h às 21h
Acesso e facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e Restaurante | Loja
Clientes do Banco do Brasil têm 10% de desconto com Cartão Ourocard na cafeteria, restaurante e loja
Estacionamento conveniado: Estapar - Rua Santo Amaro, 272, Bela Vista – São Paulo-SP
Traslado gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República do Metrô.
Valor: R$ 15 pelo período de 5 horas. É necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB.

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